Você está no menu de acessibilidade

Utilize este identificador para citar ou criar um link para este item: http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/107957
Título: 
Hilda Hilst e a (im)possibilidade de (se) dizer
Título alternativo: 
Hilda Hilst and the (im)possibility of narrating (oneself)
Autor(es): 
Reguera, Nilze Maria de Azeredo
Instituição: 
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
ISSN: 
0103-815X
Resumo: 
  • Investiga-se em que medida Hilda Hilst, em Fluxo-floema, vale-se de um conjunto de procedimentos que colocam em cena tanto o sujeito-narrador quanto o próprio narrar, de maneira destoante do que predominantemente se fazia à época. Se no contexto ditatorial era tendência relacionar a literatura a uma “função compensatória”, o que a autora oferece em sua estreia na prosa mostra-se de modo ambivalente, já que não abdica desse prisma, porém o relaciona à frustração. No caso do texto “Osmo”, isso se dá à medida em que se instaura um descompasso entre o “narrar prometido” e o “narrar empreendido”, o que acaba por evidenciar tanto o texto como construção verbal encenada quanto a ambígua atitude do narrador-personagem diante da necessidade de verbalizar a sua história e de se aproximar de seus receptores. O postergamento da história prometida gera a frustração, que é alegoricamente abarcada como um procedimento de tessitura do texto hilstiano relacionado à ironia, à violência, ao fracasso, e que ilumina a condição paradoxal do narrar e da relação do/da artista com o mercado literário.
  • This paper investigates to which extent Hilda Hilst, in Fluxo-Floema,makes use of procedures that bring into focus both the subject-narrator and thenarration itself in a way that it was divergent from that which was literarily practicedat that time. While during the dictatorship there was a trend of relating literature toa “compensatory function,” what Hilst actually offered as her debut in fiction wasrather ambivalent since she combined this function with frustration. In the case of thetext “Osmo” such combination takes place with the mismatch between the “promisednarration” and the “performed narration,” which announces both the text as a stagedverbal construction and the ambiguous attitude of the narrator-character faced with the necessity of verbalizing his story and approaching his readers. The postponement of the promised story causes frustration, which is allegorically conceived as a procedure of Hilst’s textual weave related to irony, violence and failure. Such aspects shed light on the paradoxical condition of narration and of his/her relationship with the literary market.the necessity of verbalizing his story and approaching his readers. The postponement ofthe promised story causes frustration, which is allegorically conceived as a procedureof Hilst’s textual weave related to irony, violence and failure. Such aspects shed lighton the paradoxical condition of narration and of his/her relationship with the literarymarket
Data de publicação: 
27-Set-2011
Citação: 
Itinerários: Revista de Literatura, n. 32, 2011.
Publicador: 
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Palavras-chaves: 
  • Literatura brasileira contemporânea
  • Hilda Hilst
  • Alegoria
  • Autorreferencialidade
  • Ditadura militar
  • Brazilian contemporary literature
  • Allegory
  • Selfreferentiality
  • Military dictatorship
Fonte: 
http://seer.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/4574
Endereço permanente: 
Direitos de acesso: 
Acesso aberto
Tipo: 
outro
Fonte completa:
http://repositorio.unesp.br/handle/11449/107957
Aparece nas coleções:Artigos, TCCs, Teses e Dissertações da Unesp

Não há nenhum arquivo associado com este item.
 

Itens do Acervo digital da UNESP são protegidos por direitos autorais reservados a menos que seja expresso o contrário.