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http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/20718
- Title:
- Utilização da relação potência-tempo até exaustão em testes de caminhada para avaliação da aptidão aeróbia
- Use of the power-time until exhaustion relantionship in walk tests to evaluate aerobic fitness
- Universidade Católica de Brasília
- Universidade Estadual de Londrina (UEL)
- Universidade Estadual Paulista (UNESP)
- 1517-8692
- O objetivo do presente estudo foi avaliar a aptidão aeróbia em testes de caminhada com carga externa aplicada por meio da inclinação da esteira, a partir da relação não linear entre inclinação da esteira e tempo até a exaustão em velocidade fixa. Doze indivíduos do gênero masculino com 23,2 ± 2,7 anos de idade, 74,0 ± 7,9kg de massa corporal e 23,7 ± 2,5kg·(m²)-1 de IMC, realizaram duas etapas de testes de caminhada em esteira ergométrica com velocidade fixa de 5,5km·h-1 em todos os testes e sobrecarga de intensidade aplicada por meio de inclinação da esteira (%). A etapa 1 consistiu de três testes retangulares até a exaustão voluntária, nas intensidades de 18%, 20% e 22% de inclinação, para determinação dos parâmetros do modelo de potência crítica por dois modelos lineares e um hiperbólico. A etapa 2 consistiu na determinação da intensidade correspondente ao máximo estado estável de lactato sanguíneo (MEEL). ANOVA demonstrou que o modelo hiperbólico (15,4 ± 1,1%) resultou em estimativa significativamente menor que os outros dois modelos lineares inclinação-tempo-1 (16,0 ± 1,0%) e hiperbólico linearizado tempo-1-inclinação (15,9 ± 1,0%), porém, houve alta correlação entre os modelos. Os dois modelos lineares superestimaram a intensidade do MEEL (14,1 ± 1,4%), e o modelo hiperbólico, mesmo sem diferença estatística, apresentou fraca correlação, com baixa concordância em relação ao MEEL. Conclui-se que a relação inclinação-tempo até a exaustão, em testes de caminhada, não permitem a estimativa de intensidade de exercício suportável por longo período de tempo.
- The aim of the present study was to evaluate aerobic fitness during walk tests with workload increased by treadmill inclination, based on non-linear relationship between treadmill inclination and time until exhaustion in steady velocity. Twelve male subjects, 23.2 ± 2.7 years old, 74.0 ± 7.9 kg of body mass and 23.7 ± 2.5 kg·(m²)-1 of BMI, performed two phases of treadmill walk tests with steady velocity during all tests of 5.5 km·h-1 and intensity workload applied on the treadmill inclination (%). Phase 1 consisted of tree workout tests until voluntary exhaustion at 18%, 20% and 22% of inclination intensity, for critical power parameters determination, by using two linear models and a hyperbolic model. Phase 2 consisted of determination of the maximal blood lactate steady state (MLSS) intensity. ANOVA showed that the hyperbolic model (15.4 ± 1.1 %) underestimated both linear models: linear inclination-time-1 (16.0 ± 1.0 %) and hyperbolic linear time-1-inclination (15.9 ± 1.0 %); however, there was high correlation. Both linear models overestimated the MLSS intensity (14.1 ± 1.4%), and although there was no difference between the MLSS and the hyperbolic model, they had low correlation and there was a lower agreement. In conclusion, the inclination-time to exhaustion ratio in walk tests does not show an exercise intensity that can be bearable for a long period of time.
- 1-Jun-2009
- Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 15, n. 3, p. 209-213, 2009.
- 209-213
- Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
- testes de caminhada
- máximo estado estável de lactato
- inclinação crítica
- walk tests
- maximum lactate steady state
- critical inclination
- http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922009000300009
- http://hdl.handle.net/11449/20718
- Acesso aberto
- outro
- http://repositorio.unesp.br/handle/11449/20718
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