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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/92258
Title: 
Barbárie, educação e capacidade de julgar: uma leitura a partir de Adorno e Arendt
Author(s): 
Silva, João Batista da
Institution: 
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Sponsorship: 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Abstract: 
  • Esta pesquisa tem como objetivo discutir a relação entre educação e seus vínculos com a cultura dominante, a partir de uma leitura de Adorno e Hannah Arendt. Com base na Dialética do esclarecimento, buscou-se discutir os paradoxos do Iluminismo e da primazia de um saber científico como condição do progresso humano: o projeto iluminista ao mesmo tempo em que visou libertar os homens daquilo que os oprime e amedronta, criou mecanismos que os tornou prisioneiros de uma cultura de dominação. Dentro desse contexto, propõe-se refletir sobre a tecnificação e instrumentalização dos saberes, que configuram a coisificação e anulação dos sujeitos, dissolvendo as qualidades dos indivíduos, reduzindo-os a simples componentes de coletivos manipuláveis. Num segundo momento, teve-se como preocupação pensar a ambiguidade presente no processo educacional que, embora tendo como objetivo a construção da autonomia e emancipação dos indivíduos pode funcionar como espaço de manifestação da barbárie. Procurou-se ainda pensar a violência contida no processo civilizatório e a reprodução de uma cultura repressiva, articulando-as aos aspectos violentos na relação pedagógica, como reflexos do imaginário que se constituiu a cerca da profissão de professor e da escola, o que Adorno chama de tabus. O intuito é pensar uma educação que se contraponha à barbárie e que volte seu olhar para os aspectos da cultura e para os acontecimentos do passado e do presente que são determinantes para a compreensão da violência cotidiana. O intuito, então, é pensar uma educação que favoreça a autocrítica...
  • The aim of this research is to discuss the relationship between education and its links with dominant culture starting from a study of what Adorno and Hannah Arendt say. Based on the Dialectic of Enlightenment there was an effort on discussing the paradoxes of Enlightenment and the primacy of scientific knowledge as a condition of human progress: while the Illuminist project aimed to free men of fear and oppression, it also created mechanisms that made them prisoners of a dominant culture. This study intends to analyse the technology expansion and instrumentalization of knowledge, which make up the “reification” and annulation of the individual, dissolving its qualities, reducing them to simple components of collective manipulation. Secondly, it was necessary to think about the ambiguity of the educational process, although its aim is to build up individual autonomy and empowerment it can work as a place of manifestation of barbarism. There was also an effort on thinking of the violence in the civilizing process and the reproduction of a repressive culture, linking them to the violent aspects of the pedagogical relationship as... (Complete abstract click electronic access below)
Issue Date: 
24-Feb-2012
Citation: 
SILVA, João Batista da. Barbárie, educação e capacidade de julgar: uma leitura a partir de Adorno e Arendt. 2012. 125 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2012.
Time Duration: 
125 f.
Publisher: 
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Keywords: 
  • Educação
  • Banalidade (Filosofia)
  • Education
  • Barbarism
URI: 
Access Rights: 
Acesso aberto
Type: 
outro
Source:
http://repositorio.unesp.br/handle/11449/92258
Appears in Collections:Artigos, TCCs, Teses e Dissertações da Unesp

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