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Título: 
Potosi, Bolívia. Sécs. XVI e XVIII.
Título alternativo: 
Capitulo I - Cidades de Mineração - Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra
Autor(es): 
Tirapeli, Percival
Descrição: 
Potosi foi marcada pela extração da Prata, conquistada pelos Espanhóis, os quais ergueram construções no local, das quais se destacam a arquitetura Sacra. Posteriormente a descoberta, foi imposto o sistema de mita segregando os índios nativos.
Resumo: 
A descoberta da mina de prata no Cerro de Potosi (1545) mudou o rumo da conquista espanhola nas Américas. Não seria demasiado afirmar ainda que a prata de lá extraída transformou o comércio dos séculos XVI e XVII, unindo, definitivamente, o Oriente com o Ocidente. As novas rotas das vias de comércio e escoamento dos metais preciosos dos vice-reinos do Peru, até a coroa em Sevilha, de Arica (Chile), depois, Lima (porto de Callao) e Panamá, até as ilhas Filipinas e China. Sua descoberta pelo pastor quíchua Diego Huallpa é envolta em lendas e religiosidade, o que viria mais tarde a ser traduzido nas pinturas da Virgem do Cerro Rico, com o manto na forma da montanha. Assim ainda se pode admirar o cerro desde os campannários de San Francisco e da catedral. Com o início da extração mineral, os espanhóis, sob o comando de Juan de Villarroel, instalaram a população no declive da montanha, que atinge 3.960 metros de altitude. Acima, construíram um sistema de canalização de água e tanques em quantidades necessárias para o processo da extração e escoamento da prata, descendo o Cerro. Logo, e a vila teve suas construções administrativas e religiosas. Para o controle da extração e da cunhagem de moedas em prata, construiu-se a Fábrica Real de Moneda. A Real Casa de Moneda ocupa toda uma manzana entre a catedral e o antigo colégio dos jesuítas atualmente restanto a magnífica torre com fachada-retábulo no piso inferior e inusitado campanário com arcos e colunas torsas, obras do mestre indígena Sebastián de La Cruz. Ao redor daqueles edifícios, os espanhóis construíram suas casas ao longo das ruas regulares, que, mais abaixo, chegavam até o convento de Santa Teresa e desde a praça da catedral (Regocijo) segue-se em via reta (Tarija) passando pelo convento dos franciscanos (1547) até o rio Ribera. Mais distante do centro foram construídas a paróquias dos indígenas, que, inicialmente atraídos pelo enriquecimento, afluíram à cidade de Potosi, que chegou a ser das mais populosas naquele período. Com a chegada do vice-rei Toledo, foi imposto o sistema de mita - trabalho indígena forçado - e os mesmos foram segregados em paróquias mais distantes (Ríos, 2004, pp.35-50). Obrigatório enumerá-las – os santos Benito, João, Francisco, Paulo, Cristóvão, Martín, Lorenzo Roque, Santa Bárbara e Nossa Senhora de Copacabana. Cada qual com particularidades nas fachadas, nos tetos mudéjares e na rica ornamentação pictórica potosina.
Data de publicação: 
2018
Citação: 
TIRAPELI, Percival. Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra, São Paulo: Edições SESC, 2018.p. 74 - 75
Publicador: 
Publicadora: Jaqueline Vasconcelos, Texto: Percival Tirapeli, Fotografia: Percival Tirapeli.
Palavras-chaves: 
  • Potosi - Bolívia
  • Sécs. XVI e XVIII
  • Séculos XVI e XVIII - Barroco
  • Sécs. XVI e XVIII - Barroco
  • Latino-america
  • Bolívia
  • Cerro de Potosi
  • Américas
  • Extração da Prata
  • Urbanismo
  • Arquitetura Sacra
  • Arquitetura
  • Conquista Espanhola
  • Mineração
  • Percival Tirapeli
  • Patrimônio Colonial Latino-americano
  • América Latina
  • Cidades de Mineração
Endereço permanente: 
http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381348
Tipo de Licença: 
Personalizado
Validade da licença: 
2018
Tipo: 
texto
Aparece nas coleções:Patrimônio Cultural

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