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http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381352
- Title:
- Habana Vieja, Cuba. Séc. XVI.
- Capitulo I - Cidades Amuralhadas - Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra
- Tirapeli, Percival
- San Cristóbal de La Havana na ilha de Cuba teve seu início em 1511 .Em 1540 construiu-se a fortaleza La Fuerza e reconstruída depois de sua conquista por piratas franceses sob a nomenclatura de Castillo de La Fuerza Real. A cidade nascida de uma fortaleza medieval tenda acomodar-se de maneira renascentista no interior das muralhas como uma cidade portuária. As praças da catedral e Vieja, restauradas, são testemunhos da época áurea de Havana quando as riquezas de toda América tinha lá um porto seguro e desde lá, a aventura da travessia que enriqueceria a Espanha e Europa. Havana era chamada de A Chave do Novo Mundo – La llave del nuovo mondo.
- San Cristóbal de La Havana na ilha de Cuba teve seu início em 1511 com Diego Velázquez de Cuéllar e estabeleceu-se em local definitivo apenas em 1519. A antiga população de Santiago de Cuba perdeu a sede do governo em 1533 porém aclamada capital da Ilha apenas em 1607. Em 1540 construiu-se a fortaleza La Fuerza e reconstruída depois de sua conquista por piratas franceses sob a nomenclatura de Castillo de La Fuerza Real. O casario inicial se dera para os lados do convento de San Francisco e Plaza Vieja, mais para o interior da baía. Em 1589, sob o governo de Juan Texeda, chegaram os engenheiros Juan Battista Antonelli e Cristóbal de Rojas e de imediato começaram os trabalhos da fortaleza Tres Reyes del Morro na entrada do canal que do outro lado já mostrava a construção da fortaleza de San Salvador de la Punta. Estava assim formada a primeira triangulação defensiva daquela que viria a ser o mais cobiçado porto do Caribe pelos piratas. A cidade nascida de uma fortaleza medieval tenda acomodar-se de maneira renascentista no interior das muralhas como uma cidade portuária. Por terra, a cidade protegeu-se com as muralhas de Cristóbal de Rojas, com obras avançadas em 1603, protegidas por torreões e fechadas em 1648. As manzanas eram de tamanhos irregulares dentro de um traçado que se esforçava para ser ortogonal com vinte vias estreitas adentrando terra firme e dez paralelas, parte ao longo da baía parte contornando o caminho por terra firme para Guanabacoa e direção oposta ao canal. A grande Plaza de Armas situa-se ao lado do Castillo de La Real Fuerza (1558), passando pela antiga catedral e casa do bispo - ruas O'Reilly e Obispo - seguindo reta até uma das saídas da antiga muralha, atualmente diante do Palácio do Congresso. Da praça de san Francisco, as rua paralelas - Luz, Sol, Muralla até Lamparilla e Amargura - as manzanas se comprimem até chegarem em uma das antigas portas com os torreões ( San Lázaro, Cojímar e La Chorrera). A coleta da água da chuva se fazia dentro dos pátios das casas e o abastecimento com as águas do rio La Chorerra, distante quinze quilômetros, foi iniciado em 1566 com a construção da Zanja Real, canalização que levava a água até a Plaza Ciénega, da atual catedral (Martí, 2005). As igrejas e conventos se localizam dos lados de san Francisco, aquelas de La Merced, san Francisco de Paula, do Espirito Santo, Belém, Cristo e convento de Santa Clara. Para os lados do Palacio de los Capitanes Generales, o convento de Santa Teresa, a igreja dos jesuítas, atual catedral e o seminário e perto das muralhas, a igreja do Anjo Custódio. Das construções governamentais, o grandioso Palacio de los Capitanes Generales (1776-1792), do engenheiro Antonio Fernández Trevejos, é das obras mais suntuosas de Havana erigido no governo de Felipe Fondesviela. Nesta praça uma grande árvore relembra o local da primeira missa e junto a ela um oratório em forma de templo grego. As praças da catedral e Vieja, restauradas, são testemunhos da época áurea de Havana quando as riquezas de toda América tinha lá um porto seguro e desde lá, a aventura da travessia que enriqueceria a Espanha e Europa. Havana era chamada de A Chave do Novo Mundo – La llave del nuovo mondo.
- 2018
- TIRAPELI, Percival. Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra, São Paulo: Edições SESC, 2018.
- Publicadora: Jaqueline Vasconcelos, Texto: Percival Tirapeli, Fotografia: Percival Tirapeli
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- Percival Tirapeli
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