Tratamento térmico, radiação ultravioleta (UV-C), quitosana e cera na prevenção de injúrias pelo frio em mangas ‘Tommy Atkins’ e ‘Palmer’

Abstract

Determinou-se os binômios temperatura x tempo de armazenamento, que podem ocasionar injúria pelo frio em mangas ‘Tommy Atkins’ e ‘Palmer’, com avaliação das alterações no seu metabolismo, o que permitiu que se testasse o uso de tratamento térmico e de radiação ultravioleta (UV-C) para minimizar ou eliminar esta injúria. Avaliou-se também a eficiência do uso de quitosana como alternativa à cera, comumente aplicada após o tratamento térmico. No 1º e 2º experimentos, frutos colhidos no estádio “de vez”, foram armazenados a 2 ºC, 5 ºC e 12 ºC por 1, 2, 3 e 4 semanas. Ao final de cada período, foram transferidos para condição ambiente, por até 7 dias. No 3º e 4º experimentos, uma parte dos frutos foi tratada hidrotermicamente a 46,1 ºC por 90 min ou 55 ºC por 5 min e a outra, submetida à ação de radiação (UV-C) nas doses de 1,14 kJ m-2 e 2,28 kJ m-2, antes do armazenamento sob condição promotora de injúria por frio, a 5 ºC por 14 dias (‘Tommy Atkins’) e a 5 ºC por 4 dias (‘Palmer’). No 5º e 6º experimentos, frutos tratados com radiação (UV-C) receberam filme de cera de carnaúba ou quitosana a 1% e 1,5%, antes de serem armazenados sob condição promotora de injúria, a 5 ºC por 14 dias (‘Tommy Atkins’) e a 5 ºC por 4 dias (‘Palmer’), sendo após esse período, transferidos para a condição ambiente, onde foram mantidos por 7 dias para a ‘Tommy Atkins’ e por até 12 dias, para a ‘Palmer’. Em todos os experimentos, os frutos foram avaliados semanalmente durante o armazenamento refrigerado, e a cada 2 dias depois de levados ao ambiente, quanto ao murchamento, coloração, podridões, massa fresca, firmeza, danos pelo frio, atividade respiratória, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, açúcares solúveis e...

It was determined the binomials temperature vs. time, which can cause chilling injury in mangoes 'Tommy Atkins' and 'Palmer', with the evaluation of the changes in their metabolism, allowing to test the use of heat treatment and UV-C radiation to minimize or eliminate this injury. It also evaluated the effectiveness of the use of chitosan as an alternative to the carnauba wax, usually applied after the heat treatment. In the 1st and the 2nd experiments, fruits harvested at “medium ripe” were stored at 2 ºC, 5 ºC and 12 ºC for 1, 2, 3 and 4 weeks. At the end of each period, they were transferred to the environmental condition up to 7 days. In the 3rd and the 4th experiments, a part of the fruits was treated hydrothermally at 46.1 ºC for 90 min or 55 ºC for 5 min and another part submitted to the action of UV-C radiation at doses of 1.14 kJ m-2 and 2.28 kJ m-2, before the storage under chilling injury condition, at 5 ºC for 14 days (‘Tommy Atkins’) and at 5 ºC for 4 days (‘Palmer’). In the 5th and 6th experiments, fruits treated with UV-C radiation were coated with carnauba wax or chitosan at 1% and 1.5%, before being stored under chilling injury condition, at 5 ºC for 14 days (‘Tommy Atkins’) and at 5 ºC for 4 days (‘Palmer’), and thereafter transferred to the environmental condition, where they were maintained up to 7 days (‘Tommy Atkins’) and up to 12 days (‘Palmer’). In all experiments, the fruits were evaluated weekly during the cold storage, and every two days after they were taken to the environment, for the wilting, color, rottenness, mass loss, firmness, chilling injury, respiration rate, soluble solids, titratable acidity, soluble and reducing sugars, ascorbic acid and total polyphenols, total antioxidant activity and the enzymes of peroxidase, polyphenoloxidase and phenylalanine ammonia-lyase. The results... (Complete abstract click electronic access below)