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http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/118837
- Title:
- Geografia dos movimentos socioterritoriais no Brasil de 2000 à 2012
- Dalperio, Lara Cardoso
- Universidade Estadual Paulista (UNESP)
- The struggle for land is not a recent theme in Brazilian history. Since colonization, people have fought and resisted against oppression and injustice in the countryside, as can be evidenced by the highwaymen, peasant leagues and the war of Canudos. More recently, the struggle for land and agrarian reform can be evidenced by the struggles of the MST, CONTAG, CPT and other movements. For these movements, denominated as socioterritorial movements, land/territory is an essential condition for their existence and for the maintenance of their territoriality. The present paper examines the geography of socioterritorial moviments: the construction of the concept of socioterritorial movements and their forms of action and scales of actuation in the period 2000 to 2012, focusing on the movements that have been most active. These movements are studied through as analysis of data of the Land Struggle Data Base (Banco de Dados da Luta pela Terra –DATALUTA), print and digital media reports and a bibliographic survey of the literature. The action of socioterritorial movements can be studied through the forms of land occupations and demonstrations in the countryside which are the principal means of the struggle against large landholders, agribusiness and the State. These actions question the model of development which privileges agribusiness and, as such, are viewed by some as a hindrance to the development of the country. Over the years, the number of socioterritorial moviments, and their actions have oscillated due to a series of factors, such as repression (criminalization of members and violence against them), policies adopted by Brazilian governments and the contradictions inherent in very process of the spacialization of the struggle for land. These actions can be analyzed according to the scale of the struggle of the movements – municipal, micro-regional, state, macro-regional, and national
- A luta pela terra não é um tema recente na história brasileira. Desde a colonização, há sujeitos que lutam e resistem no campo, como no cangaço, nas ligas camponesas, na guerra de Canudos etc., e mais atualmente com as lutas do MST, CONTAG, CPT e outros movimentos. À esses movimentos, denominamos movimentos socioterritoriais, pois tem a terra/território como condição essencial para sua existência e manutenção das suas territorialidades. Deste modo, o presente trabalho visa estudar a geografia dos movimentos socioterritoriais, a construção do conceito de movimentos socioterritoriais, suas formas de ação e suas escalas de atuação no período de 2000 a 2012, com destaque para os movimentos mais atuantes. Estudamos por meio do Banco de Dados da Luta pela Terra (DATALUTA), da pesquisa em mídia impressa/digital e dos levantamentos bibliográficos. As ações dos movimentos socioterritoriais podem ser estudadas através das formas de ocupações de terras e manifestações do campo, instrumentos de luta contra o latifúndio, o agronegócio e o Estado. Essas ações são vistas como um empecilho para o desenvolvimento do país, porque questionam o modelo de desenvolvimento que privilegia o agronegócio. Ao longo dos anos, o número de movimentos socioterritoriais e suas ações vêm oscilando devido a uma série de fatores, como a repressão (criminalizações e violências), políticas adotadas pelos governos brasileiros e as contradições inerentes ao próprio processo de espacialização da luta pela terra, que são determinantes para a cessão e/ou continuidade dos movimentos. Essas ações podem ser analisadas de acordo com a escala de luta dos movimentos - municipal, microrregional, estadual, macrorregional e nacional
- 2013
- DALPERIO, Lara Cardoso. Geografia dos movimentos socioterritoriais no Brasil de 2000 à 2012. 2013. 1 CD-ROM. , 2013.
- Universidade Estadual Paulista (UNESP)
- Geografia
- Terras - Distribuição
- Economia agrícola
- Geography
- Acesso aberto
- outro
- http://repositorio.unesp.br/handle/11449/118837
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