Como estará a ingestão de sódio após uma sobrecarga de volume combinada ao tratamento com paroxetina?

Abstract

Aortic regurgitation (AR) is still common in developing countries as secondary of rheumatic fever, and its incidence have increased in senile degenerative form. The AR develops severe myocardial hypertrophy. A common comorbidity associated with cardiovascular disease is depression. Among the most prescribed antidepressants in the world are the serotonin selective reuptake inhibitors (SSRIs). Central serotonergic pathways are involved with the inhibition of sodium intake and can be modify the excretion of this íon. Therefore, we investigated whether treatment with an antidepressants SSRI, the paroxetine, for four weeks can modfy the behavior of water and NaCl 0,3M intake, excretion of sodium and morphofunctional parameters of rats with AR induce. Wistar rats (280 - 300g) underwent surgery for AR (n=15) or control surgery (n=14). The AR was induced by retrograde puncture of valve leaflets. The animals were divided into 4 groups: AR + paroxetine (n=8), AR + control (n=7), control + paroxetine (n=7), control + control (n=7). From the 4th to the 8th week after inductuin of AR was administered paroxetine (10mg/kg pc) daily and subcutaneously. In the 4th and 8th week after induction of AR echocardiograms were performed to collect data morphofunctional. During the 4 weeks of treatment were analyzed intake of water and saline daily and once a week urine samples were collected for analysis by flame photometer of excretion of sodium and potassium. In the 10th week the animals were submitted to a challenge protocol hidromineral by combining furosemide (10 mg / kg bw) associated with the low dose of Captopril (5 mg / kg bw). During the challenged urine samples were collected for analysis by flame photometer of excretion of sodium and potassium at the time zero and after 2 hours of treatment. As a result we found that treatment with paroxetine in rats with AR determined an improvement in fractional shortening (shortening fraction: 52.7 ± 2.2% vs. RA ...

A regurgitação aórtica (RA) ainda é frequente em países em desenvolvimento como secundária da febre reumática, e sua incidência vem aumentando na forma degenerativa senil. A RA desenvolve hipertrofia miocárdica acentuada. Uma co-morbidade comum associada à doenças cardiovasculares é a depressão. Entre os antidepressivos mais prescritos em todo o mundo encontram-se os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). Vias centrais serotoninérgicas estão envolvidas com a inibição da ingestão de sódio, e podem modificar a excreção deste íon. Portanto, nós investigamos se o tratamento com um antidepressivo ISRS, a paroxetina, por quatro semanas pode modificar o comportamento de ingestão de água e NaCl 0,3M, a excreção de sódio e os parâmetros morfofuncionais de ratos que sofreram uma RA. Ratos Wistar (280 - 300g) foram submetidos ao procedimento cirúrgico para RA (n = 15) ou cirurgia controle (n = 14). A RA foi induzida por punção retrógrada dos folhetos valvares. Os animais foram divididos em 4 grupos: RA + paroxetina (n = 8), RA + controle (n = 7), controle + paroxetina (n = 7), ou controle + controle (n = 7). Da 4ª até a 8ª semana foi administrado paroxetina (10 mg/kg) diariamente e subcutaneamente. Na 4ª e 8ª semanas após indução da RA foram realizados ecocardiogramas para coleta de dados morfofuncionais. Durante as 4 semanas de tratamento foram analisadas a ingestão de água e salina diariamente e uma vez por semana amostras de urina foram coletadas para análise em fotômetro de chama da excreção de sódio e potássio. Na 10ª os animais foram submetidos a um desafio hidromineral pelo protocolo combinando furosemida (10 mg/kg pc) associado à baixa dose do captopril (5 mg/kg pc). Amostras de urina foram coletadas durante o desafio para análise da excreção de sódio e potássio, em fotômetro de chama, ao tempo zero e após 2 horas do tratamento. Como resultados obtivemos que o tratamento ...