Please use this identifier to cite or link to this item:
http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/141088
- Title:
- Perfil dos agressores e das crianças e adolescentes vitimas de violência sexual
- Profile of the aggressors and the children and the adolescents victims of sexual violence
- Perfil de los agresores y de niños y adolescentes víctimas de violencia sexual
- Universidade Estadual Paulista (UNESP)
- 1679-4605
- Sexual violence is a devastating situation in childhood and adolescence. Social inequality contributes to the occurrence of interpersonal violence, although it occurs in all social levels. The biggest abusers tend to be people of close relationship to the victims. Violence may occur by penetration, oral sex, genital manipulation, exhibitionism, among others. It may be recurrent and alter victims’ personality and sexuality development. Diseases, pregnancy, aggressiveness and suicide may also be some of the consequences. The objective of this research was to obtain profiles of aggressors and children and adolescents victims of sexual violence treated at the Pediatric Emergency Department, HC, at FMB - UNESP from 2005 to 2008. The results showed that 78.7% were females around 9 years old; 33.44% lived with their mother and father; the average period between the beginning of the abuse and the reporting was 1 year in 18.5% of cases; the children, themselves reported in 44.9% of the cases; in 55.6% there were recurrences; more than one type of violence was reported in 27%; 85.6% of agressors were known by the child or the family; 28.7% were relatives, mostly fathers in 12.5% and cousins in 5.55%; and of 71.3% of non-relatives, 14.83% were stepfathers and 14.83% were neighbors; 73.9% of cases occurred in the child's or the abuser’s home; 66% occurred by intimidation, with the use of force and threats, and 2.8% with a gun; in 36.6% of cases, there was penetration, and in 46.3% manipulation; only anal intercourse occurred in 13.9%, only vaginal in 44.9% and only oral sex in 3.74%; 43% showed some psychic symptom; 24.3% received medication against STD. Out of the 50 families showing the most serious situations among 216 patients (23.15%), only 2% returned for the final appointment, and as to the others, attempts to contact them by phone or at the address provided showed that there had been a change of street, neighborhood, or city. Some of the telephone numbers simply did not exist and did not allow us to construct this result. This fact leads us to wonder whether it was only a coincidence or a way of hiding themselves. Victims and aggressors, in most cases, live in environments where proximity enables the occurrence of violence, and related factors vary little in different populations where this type of crime is investigated. The act creates permanent marks, whether biological or psychological. This study will be extended for the years 2009 and 2010 and the cases will be followed in their judicial trials in order to learn how aggressors were sentenced and to have a broader view that allows for more efficient measures.
- La violencia sexual es devastadora para la infancia y la adolescencia. La desigualdad social contribuye para la ocurrencia de la violencia interpersonal, aunque ocurre en todos los niveles sociales. La atención inicial multiprofesional competente y la adhesión al tratamiento y conductas son primordiales. Los mayores abusadores suelen ser personas que conviven con la víctima. La violencia puede ocurrir con penetración, sexo oral, manipulación de los genitales, exhibicionismo, entre otros. Puede ser recurrente y alterar la formación de la personalidad y la sexualidad. Enfermedades, embarazo, inhibición, agresividad y suicidio pueden ser sus consecuencias. La atención inicial multiprofesional competente y la adhesión al tratamiento son conductas primordiales. El objetivo fue obtener perfiles de víctimas y agresores, de los niños y adolescentes víctimas de violencia sexual, atendidos en urgencias de pediatría del Hospital de Clínicas de la FMB - UNESP - 2005 a 2008. Fueron 78,7% sexo femenino; edad media 9 años; 33,44% vivían con padre y madre; tiempo hasta la denuncia superior a 1 año en 18,5%; el niño denunció en 44,9% ; 55,6% de reincidencia; en 27% más de un tipo de violencia; 85,6% de los agresores eran conocidos por el niño o la familia, de los cuales el 28,7% fue constituido de parientes, entre los principales se encuentran los padres en 12,5%, primos 5,55%; y de los 71,3% no parientes 14,83% eran padrastros, 14,83% vecinos; 73,9% ocurrieron en la casa del niño o del agresor; 66% con intimidación con el uso de la fuerza y amenazas y 2,8% con arma; 36,6% con penetración y 46,3% manipulación; relación solamente anal 13,9%, solo vaginal 44,9% solo oral 3,74%; 43% presentaron algún síntoma psíquico; 24,3% recibieron medicamentos contra ETS. De las 50 familias de las situaciones de mayor gravedad entre los 216 pacientes (23,15%), solamente una (2%) atendió el llamado de seguimiento tras el alta, y en los demás el intento de contacto por teléfono o personalmente en la dirección dada mostró mudanzas de calle, barrio, o ciudad, y teléfonos que simplemente no existían, lo que no nos permitió construir la respuesta. Ello nos lleva a pensar si se trato solamente de una coincidencia o si fue una forma de esconderse. Víctimas y agresores, en la mayoría de las veces, conviven en ambientes donde la proximidad hace posible que se cometa violencia. Los factores relacionados varían poco en las diferentes poblaciones en que se estudia este tipo de crimen. El acto causa marcas permanentes tanto biológicas como psicológicas. El presente estudio será ampliado para los años de 2009 y 2010 y acompañará los casos en el consejo tutelar y el distrito judicial para saber cuál será la resolución de los casos estudiados y sus puniciones, para tener una visión más amplia y proyectar medidas conjuntas que tengan mayor eficiencia.
- A violência sexual é devastadora para a infância e para a adolescência. A desigualdade social contribui para a ocorrência de violência interpessoal, embora ocorra em todos os níveis sociais. O atendimento inicial multiprofissional competente, bem como a adesão ao tratamento e às condutas quanto à mudança nos fatores de risco, uso correto das medicações, realização do Boletim de Ocorrência, acompanhamento médico, psicológico, e avaliação da assistente social são primordiais. Os maiores abusadores geralmente são pessoas do relacionamento próximo da vítima. A violência pode ocorrer com a penetração, sexo oral, manipulação de genitais, exibicionismo, entre outros. Pode ser recorrente; alterar a formação da personalidade e a sexualidade de quem sofre o abuso. Doenças, gravidez, inibição, agressividade e suicídio podem ser consequências. O objetivo foi obter perfis de vítimas e agressores das crianças e adolescentes, vítimas de violência sexual, atendidas no PS de Pediatria do HC da FMB - UNESP no período compreendido entre 2005 e 2008. Como resultado, 78,7% são do sexo feminino, com idade média de 9 anos; 33,44% residiam com mãe e pai; o tempo percorrido até a denúncia foi acima de 1 ano em 18,5%; a criança denunciou em 44,9%; em 55,6% tratou-se de reincidência; em 27% ocorreu mais de um tipo de violência; 85,6% agressores eram conhecidos da criança ou da família; 28,7% eram parentes, sendo os pais os principais, com uma taxa de 12,5%, os primos, 5,55%; e, dos 71,3% não parentes, 14,83% eram padrastos, 14,83% vizinhos; 73,9% ocorreram na casa da criança ou do agressor; em 66% houve intimidação com o uso de força e de ameaças, 2,8% com arma; em 36,6% houve penetração e em 46,3% manipulação; houve relação sexual só anal em 13,9%, só vaginal 44,9%, só oral em 3,74%; 43% apresentaram algum sintoma psíquico; 24,3% receberam medicamentos contra DST. Das 50 famílias nas situações de maior gravidade entre os 216 pacientes (23,15%), apenas um (2%) compareceu ao chamado de retorno após a alta, e nos demais, a tentativa de contato por telefone, ou via endereço, fornecidos, mostrou que havia mudanças de rua, bairro, ou cidade, e telefones que simplesmente não existiam, não nos permitindo construir esta resposta. Esse dado nos levou a pensar, se isso fora apenas uma coincidência ou uma forma de se esconder. Vítimas e agressores, na maioria das vezes, convivem em ambientes onde a proximidade torna possível a realização da violência, e os fatores relacionados variam pouco, nas diferentes populações em que se estudou este tipo de crime. O ato gera marcas permanentes, sejam elas biológicas ou psicológicas. O presente estudo será ampliado para os anos de 2009 e 2010, além de acompanhar os casos junto ao Conselho Tutelar e a Vara Judicial, para saber qual a resolução dos casos estudados e suas punições, para se ter uma visão mais ampla e projetar medidas conjuntas que tenham maior eficiência.
- 2011
- Revista Ciência em Extensão, v. 7, n. 2, p. 71-83, 2011.
- 71-83
- Sexual violence
- Children
- Adolescents
- Aggressors
- Violencia sexual
- Niños
- Adolescentes
- Agresores
- Violência sexual
- Crianças
- Adolescentes
- Agressores
- http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/475
- Acesso aberto
- outro
- http://repositorio.unesp.br/handle/11449/141088
There are no files associated with this item.
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.