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http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/143379
- Title:
- Psicologia da morte: técnicas de abordagem da própria finitude por meio de vivências
- Universidade Estadual Paulista (UNESP)
- 1679-4605
- Introdução: Este trabalho se refere a uma técnica de vivência realizada em um encontro dos seguintes projetos de extensão - Psicologia da Morte: grupos terapêuticos e atendimento individual a pessoas enlutadas e Educação para a morte: grupos educativos para profissionais da saúde.Embora universal, pessoal, irreversível e intransferível, são propiciados poucos momentos de reflexão sobre a morte. Ao entrar em contato com alguém que está morrendo, o homem é lembrado a todo o momento de sua própria finitude. Entretanto, como sugere MARANHÃO (1999), em nossa sociedade atual dirigida para a produtividade, pouco se pensa na morte e se fala dela o menos possível, gerando uma maior dificuldade de lidar com a mesma. ANDRADE-LOPES (2003) destaca que tornar nossos comportamentos sensíveis a nossa finitude pode promover uma maior adesão, participação e responsabilidade nas práticas de saúde, o que se faz extremamente necessário em uma sociedade na qual se acredita que pensar em doença atrai doença; que quem procura, acha; afastando os pacientes da realização de exames periódicos e cuidados com a saúde em geral. Objetivos: Promover uma sensibilização em relação à própria finitude, com vistas a uma maior valorização da própria vida e uma reflexão ativa sobre o modo como nossa sociedade lida com a morte. Métodos: Chegando ao grupo, os participantes encontram envelopes fechados, nos quais há notícias de jornais sobre a morte de alguém, entretanto na notícia utilizada no encontro, o nome do real falecido é substituído pelo nome do participante do grupo. Após todos os participantes abrirem os envelopes e lerem sua notícia de jornal, realiza-se uma discussão na qual todos devem dizer o que sentiram e pensaram em relação a isso. Resultados: Os participantes relatam que sentiram um impacto ao ler a notícia, o que os levou a valorizar suas vidas e suas relações. Falaram ainda que ao ver seus nomes nas tiras de jornal, perceberam o quanto a morte é banalizada nos dias atuais. Discutiram também sobre o modo como idealizamos a morte, projetando-a para o futuro, se possível sem dor, quando na verdade, não é sempre assim que ela ocorre e que talvez isso contribua para a dificuldade de aceitá-la quando ocorre de maneira diferente daquilo que idealizamos. Referências: ANDRADE-LOPES, A. Formação e práticas de profissionais da saúde em interação com pacientes oncológicos. Tese de doutorado - UFSCar, 2003. MARANHÃO, J. L. S. O que é morte. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1999.
- 2011
- Revista Ciência em Extensão, v. 7, n. 3, p. 12, 2011.
- 12
- Universidade Estadual Paulista (UNESP)
- Biológicas
- Saúde
- http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/594
- Acesso aberto
- outro
- http://repositorio.unesp.br/handle/11449/143379
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