Efeito da pectina cítrica sobre o desenvolvimento e a saúde do intestino delgado de frangos de corte

Abstract

Foi conduzido um experimento com o objetivo de avaliar os efeitos da ingestão contínua de pectina sobre o desenvolvimento, integridade e proteção da mucosa intestinal de frangos de corte. Foram analisados o pH jejunal e ilíaco, número de células caliciformes, morfometria intestinal, graus de perda de epitélio e taxa de mitose e apoptose. Para isso foram utilizados 600 pintos machos Cobb®, com um dia de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida, sendo quatro níveis de pectina na ração (0, 1, 3 e 5%) e seis idades (7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias), com cinco repetições de 30 aves por tratamento, sendo os parâmetros avaliados semanalmente no período de 1 a 42 dias de idade. Com base nos resultados, verificou-se que a ingestão de pectina reduz o pH jejunal e ilíaco, tornando-o mais ácido, bem como aumenta o número de células caliciformes (mucina neutra e ácida), e, conseqüentemente, a proteção da mucosa intestinal. Os dados de morfometria do intestino delgado mostraram que a inclusão da fibra na dieta não teve efeito sobre o comprimento total do intestino delgado e de cada um de seus segmentos, exceção feita ao íleo, cujo comprimento diminuiu com o aumento da pectina. Por outro lado, o perímetro do duodeno, jejuno e íleo aumentou com a pectina, bem como a área total dos mesmos. A altura, largura, perímetro e área das vilosidades dos três segmentos intestinais reduziram com a inclusão de pectina. Contrariamente, a densidade e o número total de vilos e a área total de superfície luminal aumentaram com a ingestão da fibra. A profundidade de cripta não foi influenciada pelos níveis de pectina, todavia, o índice mitótico nessa região foi reduzido com o aumento da fibra...

An experiment was conducted to evaluate the effects of continuous ingestion of pectin on the development, integrity and protection of the intestinal mucosa of broilers. It was analyzed the jejunum and ileum pH, number of goblet cells, intestinal morphology, degree of loss of epithelium and rate of mitosis and apoptosis. For this we used 600 male Cobb chicks ®, with one day of age in a randomized design in a split plot design, four levels of pectin in the diet (0, 1, 3 and 5%) and six ages (7 , 14, 21, 28, 35 and 42 days) with five replicates of 30 birds per treatment, the parameters evaluated weekly from 1 to 42 days old. Based on the results, it was found that the intake of pectin reduces the jejunum and ileum pH, making it more acidic and increases the number of goblet cells (mucin-neutral and acid) and, consequently, to protect the intestinal mucosa . Data from the intestine showed that the inclusion of fiber in the diet had no effect on the total length of small intestine and each of its segments, except the ileum, whose length decreased with increasing pectin. Moreover, the perimeter of the duodenum, jejunum and ileum increased with the pectin, and the total area thereof. The height, width, perimeter and area of the villi of the three intestinal segments decreased with the addition of pectin. In contrast, the density and total number of villi and the total luminal surface area increased with increasing intake of fiber. The crypt depth was not influenced by levels of pectin, however, the mitotic index in that region was reduced with increasing fiber in the intestinal segments. The results of degree of loss of epithelium showed that the duodenum, jejunum and ileum, the increased level of pectin in the diet decreases the percentage of normal villi and increases the degree of loss of epithelium. Furthermore, regardless of the level... (Complete abstract click electronic access below)