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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/2464
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dc.contributor.advisorPires, Maria Laura Bettencourt-
dc.contributor.authorReis, Maria Filipa-
dc.date.accessioned2013-04-08T10:43:14Z-
dc.date.accessioned2017-12-14T17:43:16Z-
dc.date.available2013-04-08T10:43:14Z-
dc.date.available2017-12-14T17:43:16Z-
dc.date.issued1999-
dc.identifier.citationReis, Maria Filipa - Autovisões e alterovisões da universidade [Em linha] : o romance académico como documento cultural. Lisboa : [s.n.], 1999. 601 p.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.2/2464-
dc.identifier.urihttp://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/2464-
dc.descriptionTese de Doutoramento em Ciências Humanas e Sociais na especialidade de Estudos Ingleses e Americanos apresentada à Universidade Abertapor
dc.description.abstractTendo fundamentado, com recurso a vários autores, a existência do romance académico como subgénero literário, e tendo justificado brevemente a importância que julgamos que à Literatura deve ser atribuída em estudos de Cultura, colocámos a hipótese de poder o romance académico demarcar-se como documento privilegiado para análise cultural. As razões que nos levaram a sugerir tal hipótese prendem-se, por um lado, com o facto de o romance académico provir de uma instituição que é central à dinâmica social, e que mais promove mobilidade social positiva, pois desde a Segunda Guerra Mundial que, com a crescente democratização do acesso ao ensino superior, para a Universidade americana e inglesa, e para e para as Universidades da generalidade dos países do Ocidente, tem convergido um número cada vez maior de indivíduos provenientes dos mais diversos grupos populacionais; por outro lado, prendem-se também com o facto de vários autores, ao longo das últimas décadas, terem detectado no romance académico uma qualidade de microcosmo que reflecte o macrocosmo social. Norteando-nos pelo objectivo de demonstrar o valor do romance académico como documento privilegiado para análise de Cultura, começámos por enquadrar este subgénero literário no contexto em que surgiu e se desenvolveu e, neste âmbito, pusemos a descoberto a tensão constante que no romance académico e na Universidade se observa entre a opção pelas atitudes idealistas e a opção pelas atitudes pragmáticas, tensão que tende a desembocar no relativismo e na dificuldade em legitimar juízos de valor, e que, por sua vez, reflecte a crise de valores que permeia a própria sociedade do século XX. O universo de relatividade radical que, de modo consistente, transpareceu no romance académico abriu a possibilidade de neste subgénero encontrarmos um equacionamento, levado a cabo de uma óptica mais descentralizada do que é comum, de condições de diferença social fundamentais na evolução da cultura americana, da cultura inglesa, e, em geral, das culturas do Ocidente. Assim, partimos das visões que, no romance académico, a Universidade revela ter de si mesma, à descoberta da forma como, sobretudo ao longo do último meio século, esta instituição tem encarado a alteridade, as realidades sociais que ainda não acabou de integrar em si. Neste enquadramento, foram estudados os modos como, no romance académico e na Universidade, têm sido tratadas as diferenças entre culturas (americana e inglesa), as diferenças de classe socioeconómica e as diferenças étnicas/de raça. No que respeita ao tratamento destas diferenças, registámos que as problemáticas que afectam a sociedade se reflectem na Universidade e no romance académico, e por sua vez, depois do processo de interiorização e de intelectualização a que aí são sujeitas, transbordam de novo para a sociedade potenciadas com uma capacidade superior de consciencialização e de persuasão. O círculo repete-se e a Universidade funciona, assim, como locus privilegiado de apuramento e de potenciação de tendências e de movimentos, por vezes antagónicos, entre forças sociais. No presente estudo, o processo de demonstrar a qualidade do romance académico enquanto documento cultural teve como produto a explicitação dos modos como a Universidade se ‘autovê’, no enquadramento da geografia de interesses contraditórios que a envolve, e dos modos como, ao longo do último meio século, tem encarado, e progressivamente integrado em si, a alteridade.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsrestrictedAccesspor
dc.subjectLiteratura inglesapor
dc.subjectLiteratura americanapor
dc.subjectSéculo XXpor
dc.subjectCultura inglesapor
dc.subjectCultura americanapor
dc.subjectRomance académicopor
dc.subjectUniversidadespor
dc.titleAutovisões e alterovisões da universidade : o romance académico como documento culturalpor
dc.typeoutropor
Appears in Collections:TESES DE DOUTORAMENTO - Universidade Aberta de Portugal

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