You are in the accessibility menu

Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/2490
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorPires, Maria Lucília Gonçalves-
dc.contributor.advisorTavares, Maria José Ferro-
dc.contributor.authorCunha, Mafalda Ferin-
dc.date.accessioned2013-04-15T10:18:14Z-
dc.date.accessioned2017-12-14T17:43:18Z-
dc.date.available2013-04-15T10:18:14Z-
dc.date.available2017-12-14T17:43:18Z-
dc.date.issued1999-
dc.identifier.citationCunha, Mafalda Ferin - Persuasão e deleite na nova floresta do Padre Manuel Bernardes [Em linha]. Lisboa : [s.n.], 1999. 512 p.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.2/2490-
dc.identifier.urihttp://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/2490-
dc.descriptionTese de Doutoramento em Literatura Portuguesa, Período Barroco apresentada à Universidade Abertapor
dc.description.abstractNo primeiro capítulo desta tese, que é um capítulo introdutório, procedeu-se ao levantamento das diferentes edições e antologias da obra, desde o século XVIII aos nossos dias, à apresentação da sua estrutura geral e ao estudo da história da sua recepção Esta, por um lado, confirma o lugar importante que foi atribuído à Nova Floresta, desde a sua publicação, pelos estudiosos da literatura, bem como por aqueles que se interessam pela história da espiritualidade, mas, por outro lado, parece revelar, algo paradoxalmente, que o texto permanece pouco conhecido e pouco valorizado e que tem sido abordado e avaliado com relativo descuido. Procurando colmatar esta lacuna, passou-se ao estudo de algumas das mais importantes marcas da obra. Bernardes conferiu à Nova Floresta finalidades edificantes. Por isso foi primeiro efectuada uma análise das capacidades argumentativas da obra, centrada no estudo do funcionamento de todos os processos persuasivos utilizados pelo oratoriano no seu decurso: o apotegma, a citação, o exemplum, a comparação, o símile, a metáfora, a empresa. o emblema, a etimologia, o discurso emotivo, o silogismo, o entimema. As capacidades argumentativas de que Bernardes investiu estes processos permitem verificar a importância da retórica eclesiástica pós-tridentina e da estética barroca na construção da Nova Floresta. Do estudo das capacidades persuasivas do discurso de Bernardes transitou-se para o estudo da doutrina e da moral que o oratoriano pretendeu veicular nesta obra. Não sendo a Nova Floresta um texto de exposição sistemática da doutrina e da moral cristãs é, contudo, uma obra em que o autor se empenha profundamente na moralização e na reforma dos costumes de religiosos e leigos, no convite ao desengano, ao desprezo do mundo e à mortificação com vista à salvação das almas. É também um texto onde se acentua a importância da graça divina na salvação dos homens e onde o oratoriano apresenta um Deus mais misericordioso e liberal na concessão dos seus dons e bens, enquanto outros dos seus textos centram-se mais no horror do pecado e da condenação eterna. Passou-se depois à análise daqueles aspectos que suscitam o deleite dos receptores da Nova Floresta: a arte de contar do Padre Manuel Bernardes e o trabalho a que ele submete o discurso Para caracterizar aquilo a que alguns chamaram "mestria" de narrar do oratoriano, procedeu-se ao estudo da estrutura dos exempla, das suas marcas ficcionais, das suas personagens e efeitos que suscitam, das suas capacidades de despertar as emoções dos receptores, da comunicação que o narrador estabelece, ao longo deles, com os receptores. Ao estudar o discurso da obra, determinou-se o importante papel deleitável que algumas figuras nele desempenham, tal como a comparação, a metáfora, a antítese, a repetição e a enumeração e o valor do trabalho verbal (e, ocasionalmente, também conceptual) desenvolvido ao longo dos discursos descritivo, epidíctico e emotivo que surgem em momentos específicos deste texto. Concluiu-se que a Nova Floresta se apresenta como barroca no seu âmago, pois encontra-se dominada pela hipérbole, pela metáfora e pela antítese, sob o ponto de vista estrutural e da organização do discurso argumentativo São ainda estas figuras e os seus mecanismos de funcionamento que suscitam, em muitos passos, o deleite estético e intelectual dos receptores.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsrestrictedAccesspor
dc.subjectBernardes, Manuel, 1644-1710, C.O.por
dc.subjectLiteratura portuguesapor
dc.subjectCultura portuguesapor
dc.subjectSéculo XVIIIpor
dc.subjectSéculo XVIIpor
dc.subjectAnálise literáriapor
dc.titlePersuasão e deleite na nova floresta do Padre Manuel Bernardespor
dc.typeoutropor
dc.identifier.tid101084749-
Appears in Collections:TESES DE DOUTORAMENTO - Universidade Aberta de Portugal

There are no files associated with this item.
 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.