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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/2507
Title: 
A hegemonia involuntária dos Estados Unidos da América
Author(s): 
Martins, Álvaro Joaquim Marcelino
Description: 
Tese de Doutoramento em Literatura na especialidade de Estudos Americanos apresentada à Universidade Aberta
Abstract: 
  • Os Estados Unidos são hoje indiscutivelmente a nação mais poderosa do planeta. Chegaram ao final deste século XX, que alguns autores rotularam de “século americano”, com uma supremacia militar, económica, cultura e diplomática que nenhuma outra nação conseguiu - mesmo aquelas que declaradamente a procuraram alcançar pela força. Em resultado disso, a influência da Europa no resto do Mundo, por exemplo, é hoje uma sombra do que era no princípio do século. Com o fim da bipolarização a que se assistiu, a partir de 1989, pôde, aliás, passar a falar-se de hegemonia, visto que nenhum outro país rivaliza agora com os Estados Unidos. É nossa firme convicção, que foi involuntariamente que os Estados Unidos se viram guindados à actual situação de hegemonia. Consideramos que, em momento nenhum, existiu qualquer plano - ou, se antes preferimos, qualquer premeditação - que tivesse conduzido aos status quo actual. É esse o ponto fulcral de todo este nosso trabalho e, em nosso entender, a maior ironia - feita de pequenas outras ironias que também não deixaremos de enfatizar - de toda a história da nação americana. Iremos, portanto, demonstrar que o povo americano- ao contrário de muitos outros- nunca premeditou o domínio do Mundo com a sua cultura ou as suas forças armadas: foi sendo ciclicamente levado - contra vontade- pelas circunstâncias e pelos erros das outras potências, para conjunturas que lhe eram de facto cada vez mais favoráveis e que acabaram por o guindar ao primeiro plano que hoje ocupa, por mais arreigado que fosse o isolacionismo a que pretendia entregar-se, e por mais que se quisesse ocupar unicamente com as actividades económicas, que desde cedo foram ditando a sua História, e para as quais assumidamente se sente bem mais vocacionado.
  • Os Estados Unidos são hoje indiscutivelmente a nação mais poderosa do planeta. Chegaram ao final deste século XX, que alguns autores rotularam de “século americano”, com uma supremacia militar, económica, cultura e diplomática que nenhuma outra nação conseguiu - mesmo aquelas que declaradamente a procuraram alcançar pela força. Em resultado disso, a influência da Europa no resto do Mundo, por exemplo, é hoje uma sombra do que era no princípio do século. Com o fim da bipolarização a que se assistiu, a partir de 1989, pôde, aliás, passar a falar-se de hegemonia, visto que nenhum outro país rivaliza agora com os Estados Unidos. É nossa firme convicção, que foi involuntariamente que os Estados Unidos se viram guindados à actual situação de hegemonia. Consideramos que, em momento nenhum, existiu qualquer plano - ou, se antes preferimos, qualquer premeditação - que tivesse conduzido aos status quo actual. É esse o ponto fulcral de todo este nosso trabalho e, em nosso entender, a maior ironia - feita de pequenas outras ironias que também não deixaremos de enfatizar - de toda a história da nação americana. Iremos, portanto, demonstrar que o povo americano- ao contrário de muitos outros- nunca premeditou o domínio do Mundo com a sua cultura ou as suas forças armadas: foi sendo ciclicamente levado - contra vontade- pelas circunstâncias e pelos erros das outras potências, para conjunturas que lhe eram de facto cada vez mais favoráveis e que acabaram por o guindar ao primeiro plano que hoje ocupa, por mais arreigado que fosse o isolacionismo a que pretendia entregar-se, e por mais que se quisesse ocupar unicamente com as actividades económicas, que desde cedo foram ditando a sua História, e para as quais assumidamente se sente bem mais vocacionado.
Issue Date: 
2001
Citation: 
Martins, Álvaro Joaquim Marcelino - A hegemonia involuntária dos Estados Unidos da América [Em linha]. Lisboa : [s.n.], 2001. 371 p.
Keywords: 
  • Poder político
  • Poder económico
  • Política externa
  • História política
  • Conflito político
  • Guerra
  • Estados Unidos da América
URI: 
Rights: 
restrictedAccess
Type: 
outro
Source:
http://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/2507
Appears in Collections:TESES DE DOUTORAMENTO - Universidade Aberta de Portugal

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