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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/4837
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dc.contributor.advisorPais, Carlos Castilho-
dc.contributor.authorSilvestre, Vilma Fernanda Séves de Albuquerque-
dc.date.accessioned2016-01-15T17:00:50Z-
dc.date.accessioned2017-12-14T17:43:34Z-
dc.date.available2017-12-14T17:43:34Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationSilvestre, Vilma Fernanda Séves de Albuquerque - O fado e a questão da identidade. Lisboa : [s.n.], 2015. 2 vol.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.2/4837-
dc.identifier.urihttp://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/4837-
dc.descriptionTese de Doutoramento em Estudos Portugueses na especialidade de Literatura Portuguesa apresentada à Universidade Abertapt_PT
dc.description.abstractA identidade nacional portuguesa revela a consolidação do nosso país enquanto nação, portadora de um conjunto de características únicas, que singularizam Portugal no Mundo. Historicamente, o nosso território foi ‘invadido’ por múltiplas culturas, com as quais se formou o mosaico identitário que gravamos no nosso caráter. Do processo de aculturação realizado, sobressaem indícios ancestrais que configuram o ser português. Talvez pela carga genética herdada de outros povos, nos reste o tão genuíno sentimento da saudade, que é representativo da angústia coletiva peculiarmente lusa. Ao longo dos séculos, a temática da saudade sobressaiu nas produções literárias nacionais, desde a prosa e a poesia medievais até à poesia de Fernando Pessoa. A visão saudosista de Pascoaes na Arte de Ser Português esclarece-nos sobre a essência do espírito luso, prenunciador da alma nacional. A nossa memória coletiva emerge através da literatura, que guarda as raízes de um lusitanismo muitas vezes plangente e melancólico, e cuja energia redentora brota pela voz do Fado. Esta relação dialógica entre a nossa essência nacional e o Fado, começou, quiçá, nas caravelas quinhentistas ou nos barcos negreiros, num sistema político-social esclavagista que pretendia tirar do mar o triste embalar da voz de uma nação. Envoltas nas teias da memória ou da tradição, as origens pouco claras do Fado remontam ao século XIX, a episódios vivenciados nas vielas de Lisboa, ou nos salões aristocráticos, entre os marginais e os fidalgos. Transformado em produto comerciável, o Fado é, igualmente, representativo de um Património Imaterial da Humanidade da UNESCO, desde 2011. Numa viagem de descoberta contínua, o Fado aboliu fronteiras políticas e linguísticas e é o símbolo do nosso nacionalismo. Criado na exiguidade de um bairro urbano, alimentado de vícios e de opressão, tornou-se num ícone musical e cultural de um povo, que se orgulha de o exibir nos palcos internacionais, como a sua canção nacional. A saudade e o Fado uniram-se para consolidarem a nossa identidade nacional. Tornado mito, o Fado “é o nada que é tudo”, cuja “lenda se escorre / A entrar na realidade” (Fernando Pessoa).pt_PT
dc.description.abstractThe Portuguese national identity reveals the consolidation of our country as a nation with a set of special attributes that unveil Portugal as unique. Our country has always been invaded by different cultures which gave origin to the rich mosaic of our identity. From the acculturation process carried out along the times, the Portuguese essence and soul emerged with its ancestry and uniqueness. Maybe, thanks to the genetic inheritance of a multitude of different peoples, whom we lived and evolved with, did we develop this feeling called “Saudade”, so evocative of our peculiar character. Along the centuries, did the topic “Saudade” emerge in national literary works, from medieval prose or poetry to Fernando Pessoa’s poetry. The nostalgic conception of Pascoaes’ Arte de Ser Português awakens us for the essence of the Portuguese temperament, envisaging the national soul. Our common memory comes to light thanks to literature, where the deepest roots of our grievous and melancholic mood are. We may consider that our “Lusitanismo” lies where a redeeming energy originates the “Fado”. Who knows when this link to “Fado” began? We may associate it with the sixteenth century caravels or with the slave ships from a political and social system associated to slavery, which wanted to remove from the sea the melancholic lullaby of a nation. The doubtful origins of “Fado” date back to to the nineteenth century and are embraced by the webs of memory or tradition, lived thoroughly in the alleys of Lisbon or in the noble palaces between bohemians and nobility. Being a product well accepted everywhere it was likewise declared intangible world heritage by UNESCO, in 2011. On a long lasting and enduring discovery, “Fado” has not only abolished political and linguistic boundaries but is as well the symbol of our national identity. Originated and matured in an urban neighbourhood full of vices, suffering and injustice, it became the musical and cultural representation of a people deeply proud of widespreading it all over the world as their national song. “Saudade” and “Fado” are together to reinforce our national identity. Seen as a myth, “Fado” “é o nada que é tudo,” it is the representation of nothing and at the same time it represents everything that can’t be expressed, where the myth flows into reality. Fernando Pessoa.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectCultura portuguesapt_PT
dc.subjectMúsicapt_PT
dc.subjectIdentidade nacionalpt_PT
dc.subjectFadopt_PT
dc.subjectSaudadept_PT
dc.subjectNacionalismopt_PT
dc.subjectCultura portuguesapt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.subjectNational identitypt_PT
dc.subjectSaudadept_PT
dc.subjectSaudosismopt_PT
dc.subjectNationalismpt_PT
dc.titleO fado e a questão da identidadept_PT
dc.typeoutropt_PT
dc.identifier.tid101429894-
Appears in Collections:TESES DE DOUTORAMENTO - Universidade Aberta de Portugal

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