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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/5071
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DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorVila Maior, Dionísio-
dc.contributor.authorRuivo, Horácio Protásio Marques-
dc.date.accessioned2016-03-22T12:06:59Z-
dc.date.accessioned2017-12-14T17:43:34Z-
dc.date.available2017-12-14T17:43:34Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationRuivo, Horácio Protásio Marques - O espaço em Saramago [Em linha] : da negatividade à utopia (em A Caverna, As Pequenas Memórias, Ensaio sobre a Cegueira, Levantado do Chão e Memorial do Convento). Lisboa : [s.n.], 2015. 307 p.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.2/5071-
dc.identifier.urihttp://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/5071-
dc.descriptionTese de Doutoramento em Estudos Portugueses na especialidade de Literatura Portuguesa apresentada à Universidade Abertapt_PT
dc.description.abstractO presente estudo incide sobre o espaço na obra literária do português José Saramago. Considerada uma categoria intencionalmente privilegiada pelo escritor em muitos dos seus romances, não apenas na dimensão física, mas numa multiplicidade de sentidos emergentes a partir dos diferentes topoi apresentados, reconhece-se a existência de uma linha ascensional que reflete a forma evolutiva como vão sendo apresentados os espaços, reais ou sugeridos, em interação com as personagens, implicando nestas um forte crescimento interior. Vão ser exploradas as dimensões humana e simbólica do espaço. A cada uma destas dimensões é associada, respetivamente, a memória e a violência, ambas consideradas importantes linhas de forças na obra saramaguiana. A memória revela-se como um espaço determinante na formação da consciência individual e coletiva: a memória individual visa recuperar do passado a essência daquilo em que o ser humano se vem a tornar; a memória coletiva surge pela necessidade de resgatar momentos do passado histórico que foram intencionalmente eliminados do discurso canónico. Por seu turno, a violência surge associada a espaços, menos físicos do que simbólicos, e constitui-se como metáfora da sociedade - espaço onde o ser humano é frequentemente desrespeitado na sua condição ou é induzido a um estado de apatia, que o impede de se afirmar e realizar como pessoa. A partir de cinco romances analisados, procura-se sustentar a tese segundo a qual o espaço, em Saramago, evolui da negatividade para uma dimensão próxima da utopia, surgindo a negatividade refletida na forma como o autor nos apresenta os espaços iniciais, nos quais a movimentação das personagens parece contagiada por uma carga negativa que as condiciona. Contudo, desse espaço emanam forças que fazem germinar nas personagens a consciencialização do caos em que se encontram, e essas forças impelem-nas à busca de um outro espaço, de utopia, onde seja possível (re)viver.pt_PT
dc.description.abstractThe present study focuses on space in the literary works of the Portuguese José Saramago. It being considered an intentionally privileged category by the writer in several of his novels, not only in the physical meaning, but in a multitude of senses emerging from the different topoi shown, an ascending line is recognized, reflecting the evolving form of the spaces presented, either real or alluded, in the interaction of the characters, implying in these a strong inner growth. Both the human and symbolic dimensions of space is to be explored. To each of these dimensions is respectively associated memory and violence, both considered important lines of strength in Saramago´s work. Memory is revealed as a determinant space in the formation of both individual and collective conscience: the individual memory seeks to recover from the past the essence of what the human being will become; the collective memory rises through the necessity of capturing moments of the historical past that were intentionally eliminated from canonic speech. In turn, violence appears associated to less physical than symbolic spaces, and presents itself as a societal metaphor – a place where the human being is frequently disrespected in its condition or is lead into a state of apathy preventing him from asserting and fulfilling himself as a person. From five analyzed novels, an attempt is made to support the thesis, in which space, in Saramago, evolves from negativity into a near utopic dimension; negativity being reflected in the way the author introduces the initial spaces, in which the movement of the characters appears conditioned by a negative load. However, from that place, forces ensue that bring realization of the chaos in which the characters find themselves, driving them to seek another space, a utopic one, where it is possible for them to (re)live.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsembargoedAccesspt_PT
dc.subjectSaramago, José, 1922-2010pt_PT
dc.subjectLiteratura portuguesapt_PT
dc.subjectEspaçopt_PT
dc.subjectMemóriapt_PT
dc.subjectUtopiapt_PT
dc.subjectSpacept_PT
dc.subjectMemorypt_PT
dc.subjectNegativitypt_PT
dc.subjectUtopiapt_PT
dc.titleO espaço em Saramago : da negatividade à utopia (em A Caverna, As Pequenas Memórias, Ensaio obre a Cegueira, Levantado do Chão e Memorial do Convento)pt_PT
dc.typeoutropt_PT
dc.identifier.tid101429797-
dc.date.embargo2019-03-22-
Appears in Collections:TESES DE DOUTORAMENTO - Universidade Aberta de Portugal

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