Investigação do procedimento de higenização dos brinquedos em centros de convivência infantil

Abstract

Introduction: Toys enable nursing care qualification and extension because they provide a range of possibilities that can temper children’s coping with several different situations, by which means they can express feelings and establish confidence ties with the professionals that care for them. However, there is evidence in the literature that toys are vehicles of microorganism transmission and a source of cross-infection. Objective: To investigate how toys used in day-care centers and their storage sites are sanitized. Method: Descriptive, cross-sectional study in which the day-care centers in fifteen cities belonging to the CIR Consortiums of DRS II in Araçatuba-SP comprised the observation unit. The object of investigation was the sanitization of toys and their storage sites, where the information about the variables were obtained by means of interviews and recorded on an online questionnaire. Results: Was identified the use of toys made of plastic and fabric, which corresponded to 29.5% in city-run institutions and to 31.3% in associated institutions. As regards the periodicity adopted for toy sanitization procedures, 40.0% of the associated institutions and 22.0% of the city-run day-care centers reported to sanitize them once a week; however 14.6% of the city-run centers reported not performing the procedure. Conclusion: Most of the institutions studied showed the intention to perform the sanitization procedure for toys and their storage sites. Remarks: It is necessary to instrumentalize professionals so that they can deal with the issue that toys can be a potential reservoir of microorganisms and a source of cross-infection by including this topic in their curricula during their education as a strategy to reduce aggravations and diseases that affect children attended to by these institutions. Due to the lack of establishment of protocols and routines for such procedure, we have designed ...

Introdução: O brinquedo possibilita qualificar e ampliar a assistência de enfermagem por trazer um leque de possiblidades que pode amenizar o enfrentamento de diversas situações por parte da criança, podendo esta exprimir sentimentos e estabelecer laço de confiança com o profissional que a assiste. Porém existem evidências na literatura de que brinquedos configuram-se veículos de transmissão de microrganismos e fonte de infecção cruzada. Objetivo: Investigar como é feita a higienização dos brinquedos utilizados em centros de convivência infantil e de seus locais de armazenamento. Método: Estudo descritivo, transversal, tendo como unidade de observação centros de convivência infantil de 15 municípios pertencentes à CIR Consórcios do DRS II de Araçatuba-SP. O objeto de investigação foi o procedimento de higienização dos brinquedos e seus locais de armazenamento, em que as informações sobre as variáveis foram obtidas por entrevista e registradas em questionário online. Resultados: Identificou-se a utilização dos brinquedos de plástico e tecido, o equivalente a 29,5% em instituições municipais e 31,3% nas conveniadas, seguidos de brinquedos de madeira 25,2% nas municipais e 25,0% nas conveniadas. Com relação à periodicidade adotada para o procedimento de higienização dos brinquedos, 40,0% das instituições conveniadas e 22,0% das municipais declararam higienizá-los uma vez por semana, porém 14,6% das municipais declararam não realizar o procedimento. Conclusão: A maioria das instituições estudadas demostrou a intenção de se realizar o procedimento de higienização dos brinquedos e seus locais de armazenamento. Considerações: É necessário instrumentalizar os profissionais para lidar com a questão dos brinquedos como potencial reservatório de microrganismos e fonte de infecção cruzada, inserindo em sua grade curricular, durante sua formação essa temática, como estratégia para diminuir ...