Análises de solos e sedimentos de corrente, nas áreas das usinas de fundição de chumbo do Calabouço (CIEM-CPRM) e de beneficiamento de minério aurífero do Morro do Ouro (Parque Municipal Morro do Ouro), no município de Apiaí - SP

Abstract

Located in Apiaí, Vale do Ribeira, southern region of São Paulo state, the Usina do Calabouço areas (CIEM / CPRM) and Morro do Ouro (Parque Municipal do Morro do Ouro), were targeted for stud ies due to its old buildings, respectively a foundry in lead ore, called Experimental de Chumbo e Prata (Usina Calabouço), and a gold mine with processing plant of the gold-bearing ore produced there. Nowadays, the areas are used for public visitation, and in both places the rests of the buildings remains. Particularly in the CIEM/CPRM, due to the materials witch was produced before, it can suggest the existence of anomalous amounts of the involved metals (CIEM / CPRM) and possible contaminations by chemical products used in the improvement of the auriferous ore (P. M. Morro do Ouro). These potential contamination were confirmed with geochemical survey of soils and current sediments accomplished in both areas, for the elements arsenic, cadmium, lead, copper, mercury, silver and zinc, which were used as parameters guiding values for soil and groundwater the state of São Paulo (CETESB), and watershed values stipulated by CPRM (poor, background and anomalous), in it rising geochemistry during Folha Apiaí's execution (SG-22-X-B-V).

Localizadas em Apiaí, Vale do Ribeira, região sul do estado de São Paulo, as áreas da Usina do Calabouço (CIEM/CPRM) e do Morro do Ouro (Parque Municipal Morro do Ouro) foram alvos de estudo devido às suas antigas instalações, respectivamente uma usina de fundição de minério de chumbo, denominada Usina Experimental de Chumbo e Prata, e uma mina de ouro com usina de beneficiamento do minério aurífero ali produzido. Hoje em dia, as áreas são utilizadas para visitação pública e, em ambos os locais possuem restos das construções. Particularmente no CIEM/CPRM, devido aos materiais produzidos antigamente, pode sugerir a existência de quantidades anômalas dos metais envolvidos (CIEM/CPRM) e de possíveis contaminações com produtos químicos utilizados no beneficiamento do minério aurífero (P. M. Morro do Ouro). Essas possíveis contaminações foram comprovadas com o levantamento geoquímico de solos e sedimentos de corrente realizado nas duas áreas, para os elementos arsênio, cádmio, chumbo, cobre, mercúrio, prata e zinco, onde foram utilizados como parâmetros os valores orientadores para solo e água subterrânea no estado de São Paulo (CETESB), e aos valores de bacias estipulados pela CPRM (pobres, “background” e anômalas), em seu levantamento geoquímico durante a execução da Folha Apiaí (SG-22-X-BV).