Produção do monóxido de titânio em estrelas variáveis

Abstract

Mira are pulsating variable stars in advanced stages of evolution. Their atmospheres are sources of intense absorption bands attributed to molecular titanium monoxide (TiO). It has been suggested that the abundance of TiO reaches its maximum value near the minimum light. In this sense, the study of the processes of formation and destruction of TiO in circumstellar envelopes of Mira stars, not only allows us to understand the physical and chemical processes that occur in these environments, as it allows to verify the correlation between the abundance of TiO and its light curve. However, the main mechanisms of formation and destruction of TiO are poorly known and, consequently, the possible correlation between the abundance of this species and the light curve. In these sense, we studied the main processes of formation and destruction of titanium monoxide in molecular layers of Mira atmospheres and determined its temporal variation as function of the stellar radius. The TiO profile along the radius was expected for the different stellar phase, however its abundance is not enough to explain the light curve. The reasons behind it are discussed in details

Miras são estrelas variáveis pulsantes em estágios avançados de evolução. Suas atmosferas são fontes de intensas bandas de absorção molecular atribuídas ao monóxido de titânio (TiO). Tem sido sugerido que a abundância do TiO atinge seu valor máximo próximo ao mínimo de luz. No entanto, os principais mecanismos de formação do TiO são pobremente conhecidos. Neste sentido, o estudo dos processos de formação e destruição do TiO no envelope circunstelares de estrelas Miras não só permitem entender os processos físicos e químicos que ocorrem nesses ambientes, como permitem verificar a correlação entre a abundância do monóxido de titânio e a curva de luz deste tipo de estrela. Assim, estudou-se os principais processos de formação e destruição do monóxido de titânio em envelopes circunstelares de estrelas Miras, onde foi determinada a sua evolução ao longo do raio da mesma. Apesar da abundância do TiO variar de forma satisfatória para as diferentes fases estelares, os valores obtidos para sua abundância não seriam suficientes para explicar sua curva de luz. Os motivos para isto são discutidos em detalhes