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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/144416
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dc.contributor.advisorMartins, Gilberto Figueiredo [UNESP]-
dc.contributor.authorOliveira, Marta Francisco de-
dc.date.accessioned2016-10-21T19:54:05Z-
dc.date.accessioned2016-10-25T21:52:55Z-
dc.date.available2016-10-21T19:54:05Z-
dc.date.available2016-10-25T21:52:55Z-
dc.date.issued2016-09-28-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/144416-
dc.identifier.urihttp://acervodigital.unesp.br/handle/11449/144416-
dc.description.abstractA tese aqui apresentada analisa como a obra O lustre, o segundo romance da escritora Clarice Lispector, publicado em 1946, pode propiciar novas leituras que destacam o valor estético-literário de um romance às vezes relegado a segundo plano no conjunto de obras da escritora. A leitura proposta mostra como O lustre pode ser lido como uma narrativa poética, um relato esteticamente elaborado de modo a deixar entrever como Lispector cria uma poética acerca de um (in)certo exílio, com base nos elementos de experiência e de vivência da autora e de sua família, portanto orientada segundo os preceitos da crítica biográfica. Tratar de elementos da experiência como referência para sua literatura justifica a menção que se fará paralelamente ao romance No exílio, de Elisa Lispector. Diferindo da ideia tradicional relacionada à condição exílica, o que se nota na ficção clariceana, através da personagem Virgínia, é a representação de um exílio tratado literariamente, uma visão particular que o converte, esteticamente, em uma poética. Neste respeito, tal poética tampouco se completa ou se esgota no romance de 1946, mas estende-se, sob vários aspectos, para o exercício de escritura e trabalho com a linguagem que Clarice Lispector levará a cabo nos romances seguintes, A cidade sitiada e A maçã no escuro, de 1949 e 1961, respectivamente, obras que estarão no horizonte de leitura e em diálogo com O lustre neste trabalho. A forma de abordagem clariceana da ideia do exílio não é direta, mas há uma referencialidade oblíqua que pode ser rastreada nas marcas que revelam o diálogo entre o ficcional e o cultural, a ficção que surge nas linhas de seu texto e a vivência da escritora e sua família. O traço cultural será agregado tanto na composição como na leitura do romance, alcançando a própria palavra, exilando-a também. De fato, ao analisar como a poética de exílio se constitui como invenção literária clariceana, este estudo versará acerca de como Clarice Lispector compõe o texto e as relações entre personagens, espaço e a própria linguagem.pt
dc.language.isopor-
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
dc.subjectClarice Lispectorpt
dc.subjectPoéticapt
dc.subjectExíliopt
dc.subjectNarrativa poéticapt
dc.subjectO lustrept
dc.titleClarice Lispector: a poética de um (in)certo exíliopt
dc.title.alternativeClarice Lispector: the poetic of an (un)certain exileen
dc.title.alternativeClarice Lispector: la poética de un (in)cierto exilioes
dc.typeoutro-
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (UNESP)-
dc.rights.accessRightsAcesso restrito-
dc.identifier.aleph000874553-
dc.identifier.capes33004048019P1-
Appears in Collections:Artigos, TCCs, Teses e Dissertações da Unesp

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