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http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/98977
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Fonseca, Dagoberto José [UNESP] | - |
dc.contributor.author | Santos, Leandro José dos | - |
dc.date.accessioned | 2014-06-11T19:29:46Z | - |
dc.date.accessioned | 2016-10-25T19:22:25Z | - |
dc.date.available | 2014-06-11T19:29:46Z | - |
dc.date.available | 2016-10-25T19:22:25Z | - |
dc.date.issued | 2011-03-22 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Leandro José dos. Por dentro do espelho: reflexões sobre o feminino negro em Raça Brasil. 2011. 158 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2011. | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11449/98977 | - |
dc.identifier.uri | http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/98977 | - |
dc.description.abstract | Raça Brasil nasceu para dar visibilidade aos negros no Brasil. E, num primeiro momento ela conseguiu cumprir essa tarefa, mostrando aos brasileiros que somos um povo que carrega o DNA negro no sangue e na cultura. A revista se aproximou das mulheres negras através do resgate de uma negrice, uma negritude, do „orgulho de ser negro‟ e da valorização dos motivos culturais e da estética corporal negra. Ela valorizou uma identidade positiva e incentivou as afro-brasileiras a consumirem e experimentar as práticas culturais negras e os bens de consumo universais. Segundo as nossas interlocutoras, os primeiros exemplares de Raça Brasil criaram um vínculo com as afro-brasileiras, pois, naquelas revistas as mulheres se viam e se sentiam representadas. Mas, a partir de algum momento a revista perdeu o fio condutor daquilo que a conectava às suas leitoras e não conseguiu acompanhar a mobilidade e conquistas dos segmentos negros, renegando questões importantes para os movimentos sociais negros. Ademais, os editores não souberam lidar com os estigmas e estereótipos que há muito pesam sobre a mulher negra brasileira. Faltou ao periódico revisitar e dialogar criticamente temas polêmicos, mas importantes para as afro-brasileiras. Isso acabou transformando „a revista do negro brasileiro‟ numa revista como outra qualquer. O cenário que desvendamos revela uma luta política, econômica e simbólica implacável entre os produtores da revista, o empresariado da indústria cultural, e as leitoras, que têm ciência e consciência dessa disputa e manifestam a sua indignação através do seu poder de compra. As afro-brasileiras abandonaram Raça Brasil ao seu próprio destino porque a revista não conseguiu compreender nem expressar o universo múltiplo e plural que é a negrice e a negritude brasileira | pt |
dc.description.abstract | Raça Brasil nació para dar visibilidad a los negros de Brasil. En un primer momento alcanzó cumplir su tarea, mostrando a los brasileños que somos una nación que posee el DNA negro en la sangre y en la cultura. La revista se aproximó de las mujeres negras a través del rescate de una negrice y de una negritud, del „orgullo de ser negro‟ y de la valoración de los motivos culturales y de la estética corporal negra. Ella valorizó una identidad positiva e incentivó las afrobrasileñas a consumir y experimentar las prácticas culturales negras y los bienes de consumo universales. Según nuestras interlocutoras, los primeros ejemplares de Raça Brasil crearon un vínculo con la afrobrasileña, pues, en aquellas revistas las mujeres se miraban y se sentían representadas. Pero, desde algún momento, la revista perdió el hilo conductor de aquello que la conectaba a sus lectoras. En verdad, Raça Brasil no acompañó la movilidad, las conquistas de los segmentos negros y no participó efectivamente de las cuestiones que realmente interesaban a los movimientos sociales negros. Además, los editores no supieron trabajar con los estigmas y estereotipos que hay mucho tiempo pesan sobre la mujer negra brasileña. Faltó a Raça Brasil revisitar y dialogar críticamente con temas polémicos e importantes para las afrobrasileñas. Eso acabó transformando „la revista del negro brasileño‟ en una revista como otra cualquiera. El escenario que desvendamos revela una lucha política, económica y simbólica implacable entre los productores de la revista, los empresarios de la industria cultural y las lectoras – que tienen ciencia y consciencia de esa disputa y manifiestan su indignación a través de su poder de compra. Las afrobrasileñas abandonaron Raça Brasil a su propia suerte porque la revista no alcanzó comprender ni expresar el universo múltiplo y plural que es la negrice y la negritud brasileña | es |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | - |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) | - |
dc.format.extent | 158 f. : il. | - |
dc.language.iso | por | - |
dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) | - |
dc.source | Aleph | - |
dc.subject | Sociologia | pt |
dc.subject | Negras - Brasil | pt |
dc.subject | Identidade | pt |
dc.subject | Consumo | pt |
dc.subject | Representações negras | pt |
dc.subject | Mídia | pt |
dc.subject | Identidad | en |
dc.subject | Mujer negra | en |
dc.subject | Representaciones negras | en |
dc.title | Por dentro do espelho: reflexões sobre o feminino negro em Raça Brasil | pt |
dc.type | outro | - |
dc.contributor.institution | Universidade Estadual Paulista (UNESP) | - |
dc.rights.accessRights | Acesso aberto | - |
dc.identifier.file | santos_lj_me_arafcl.pdf | - |
dc.identifier.aleph | 000640364 | - |
dc.identifier.capes | 33004030017P7 | - |
Appears in Collections: | Artigos, TCCs, Teses e Dissertações da Unesp |
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