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Título: 
Ligação química - Unesp/Redefor – 2a Edição 2011/2012 especialização em Química
Autor(es): 
Idioma: 
pt_BR
Resumo: 
A busca da compreensão do por que a matéria sofre transformações, gerando nova matéria com propriedades diferentes das iniciais, e as explicações para essas transformações, têm ocupado a mente humana desde a Antiguidade. Só muito mais recentemente estas transformações foram interpretadas como sendo decorrentes da quebra e formação de ligações químicas. Atualmente, a ligação química é interpretada como resultante da interação entre os elétrons das camadas de valência dos átomos que formam uma substância. Esses elétrons são atraídos por todos os núcleos dos átomos que compõem a substância, e ao mesmo tempo interagem e se repelem entre si, tendo como resultado final um abaixamento de energia da substância formada em relação aos átomos iniciais isolados. O comportamento dos elétrons ligados aos núcleos de cada um dos átomos isolados que formam uma substância, por sua vez, a rigor é descrito à luz dos conceitos da Química Quântica. Deste modo, a descrição da ligação química requer, em algum grau, a utilização de conceitos associados à descrição probabilística do elétron, envolvendo termos como orbital, densidade eletrônica, sobreposição de orbitais, ordem de ligação, dentre outros. Segundo definição recomendada pela IUPAC, diz-se que há uma ligação química entre dois átomos ou grupos de átomos quando há forças atuando entre eles, de modo que leve à formação de um agregado com estabilidade suficiente que torne conveniente para o químico considerá-lo como uma “espécie molecular” independente. Com base nesta definição são quatro os tipos de interações existentes entre os átomos que formam uma substância química: ligação iônica, ligação covalente, ligação metálica e interações intermoleculares. As três primeiras interações – ligação iônica, covalente e metálica - são fortes, e constituem o que tradicionalmente é incluído nos livros didáticos como ligações químicas. O quarto tipo de interação – as interações moleculares – normalmente é muito mais fraca que as três primeiras, e usualmente não são classificadas nos textos didáticos tradicionais como ligações químicas. Embora mais fracas, as interações intermoleculares são muito importantes na compreensão das características físicas de uma substância, como por exemplo, o ponto de fusão, densidade de suas fases, estrutura e estabilidade de proteínas e DNA. Este importante aspecto da Química, a ligação química, que juntamente com a estrutura e reatividade das substâncias, constitui a espinha dorsal do conhecimento químico atual, será o objeto do terceiro módulo do nosso Curso. Disciplina D05 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONCEITO DE LIGAÇÃO QUÍMICA 2. A LIGAÇÃO QUÍMICA NO CONTEXTO DO ÁTOMO DIVISÍVEL 3. LIGAÇÃO QUÍMICA: CONCEITO E TIPOS 4. LIGAÇÃO COVALENTE EM ENTIDADES ISOLADAS 5. OBEDECER, OU NÃO, A REGRA DO OCTETO?
Data de publicação: 
10-Abr-2012
Palavras chaves: 
Química, Ligação química, Evolução histórica, Conceitos, Tipos covalentes, Entidades isoladas, Regra octeto
Endereço permanente: 
http://acervodigital.unesp.br/handle/123456789/41585
Tipo: 
Texto
Aparece nas coleções:Objetos Educacionais Unesp
Textos - OE

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