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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381310
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DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorTirapeli, Percival-
dc.date.accessioned2018-11-28T02:12:47Z-
dc.date.available2018-11-28T02:12:47Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationTIRAPELI, Percival. Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra, São Paulo: Edições SESC, 2018, p. 48-50pt_BR
dc.identifier.urihttp://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381310-
dc.description.abstractLima, a capital do Vice-reinado do Peru, fundada por Fernandez Pizarro, em 1534, foi o modelo urbanístico seguido até o início do século XVIII, na vasta região desde a Colômbia até o Chile, do deserto de Atacama nos altos Andes até inferno verde, a floresta Amazônica. O conquistador poderia ter preferido Cusco como capital como fiz Cortés com a capital do império asteca, Tenotititlán (1523). A escolha em um vale costeiro do rio Rimac de sete léguas de norte a sul e de largura que varia entre quatro e duas léguas, faz daquele sítio um oásis de pouca altitude e próprio para a ligação com as cidades recém conquistadas, como Quito e Cusco. Antes de sua fundação, foram avaliadas as possibilidades dos indígenas lá permanecerem sem que tivessem de transladar para os serviços; que tivesse lenha em abundância; que servisse de porto para as frotas e que pudesse ser um povoamento permanente. Aos europeus se interessavam mais por terras com água fácil, comunicação com o Panamá, pois, se sentiriam seguros na costa para se deslocar. Eram homens do mar, e não acostumados com as altitudes das serras da cordilheira. O reconhecimento do sítio geográfico é importante pois, a fundação jurídica antecipava a territorial, já que se conhecia de antemão quem habitaria tais paragens e um plano da cidade sobre um papel era necessário para que se começasse a localizar a igreja principal – catedral – e a partir de lá, da Plaza Mayor, ou de Armas, a distribuição dos terrenos onde seriam construídos os solares e os edifícios cívicos. Invocado um protetor espiritual, um santo patrono, iniciava-se a construção e se aguardava da Cédula Real o reconhecimento da nova cidade. O resultado do desenho da cidade de Lima foi similar a um tabuleiro de xadrez, seguindo a quadrícula já comum nos acampamentos de conquista dos romanos e deslocamento de ações bélicas medievais. A muralha iniciada nasua fundação em 1535, ficou consolidada em 1685, em seu auge e demolida em 1870, período de decadência. As montanhas e o rio Rimac determinaram um plano em forma triangular irregular, achatado nos vértices, curvo ao sul, junto ao rio e mais regular ao norte. As ruas foram marcadas com cordel, com largura de quarenta pés de largura, formando cento e dezesseis quadras distribuídas em treze manzanas – quadras com quatro lotes - a Este a Oeste e nove Norte e Sul. Os terrenos distribuídos graciosamente tendo a obrigatoriedade dos proprietários em construir e cercar no prazo de um ano. No final daquele século formou-se do outro lado do rio um novo povoado, San Lázaro del Cercado, primeiro para os índios e depois para os recém chegados, carentes de meios econômicos. No século seguinte, a Oeste da cidade um novo bairro junto ao porto, o Callao. Toda a cidade foi reconstruída depois do terremoto de 1687, pelo conde de Monclova (Pilar, 1985, pp.14-28). A distribuição dos edifícios nas quadras foi referencial nas capitais – Bogotá, Caracas, Buenos Aires e das Audiências da Guatemala e Sucre e principais cidades hispano americanas acima mencionadas. Seguia-se esta distribuição: ao redor da Plaza Mayor dispunham o palácio dos vice-reis ao Norte, a este a catedral, a Oeste o Ayuntamiento (governo local) e casas do Cabildo secular (governo do município) e ao Sul o mercado. Estes edifícios determinavam os nomes das ruas, assim como seu morador mais importantes ou dos mercadores e grupos profissionais como ourives, prateiros. As manzanas foram distribuídas em quatro para os encomenderos, em dois para a igreja e palácio do bispo assim que foi implantado, sem divisão para o Pizarro onde ainda hoje está o palácio do governo. A Plaza Mayor quadrada gera unidade nos lotes e confluência das ruas para os terrenos planos. Aqueles acidentados como em Quito, as quadras e praças são retangulares, porém, de tamanhos diferentes, adaptando-se a topografia. Nas cidades sedes de bispado como Puebla de los Angeles o maior terreno e principal passava a ser o da catedral com recuo para o adro, praça lateral ou fronteiriça. O palácio episcopal em geral junto a catedral tomando toda uma testada da manzana como na Cidade da Guatemala. Havia as ordens mendicantes – franciscanos, dominicanos, agostinianos e mercedários – e que passaram a ocupar quadras inteiras para seus conventos. Em seguida, vieram os jesuítas com os colégios, sempre mais próximos aos bispos como Bogotá. E os monastérios femininos, pouco mais distantes da catedral e dos conventos masculinos conformam o tecido urbano.pt_BR
dc.language.isoN/Apt_BR
dc.publisherPublicadora: Flora Batalha, Fotografia: Percival Tirapeli, Texto: Percival Tirapelipt_BR
dc.subjectPerú - Limapt_BR
dc.subjectséculo XVI - Barrocopt_BR
dc.subjectPercival Tirapellipt_BR
dc.subjectPerúpt_BR
dc.subjectCidades Latino-americanaspt_BR
dc.subjectAmérica Latinapt_BR
dc.subjectCapitaispt_BR
dc.subjectBarrocopt_BR
dc.subjectUrbanismo-
dc.subjectséc. XVI - Barroco-
dc.titleLima: Protótipo de Urbanismo em Quadrícula - Séc. XVIpt_BR
dc.title.alternativeCapitulo I - Capitais - Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra-
dc.typetextopt_BR
dc.alternativeLatino-america-
dc.alternativePatrimônio Colonial Latino-americano-
dc.type.copyrightPersonalizadopt_BR
Appears in Collections:Patrimônio Cultural

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