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http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381312
- Title:
- Cidade do México, DF. Séc. XVI
- Capitulo I – Capitais - Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra
- Tirapeli, Percival
- A capital do império Asteca, Tenochtitlán (1325), era uma cidade emblemática e mítica sobre as águas rasas do lago Texcoco. Quatro vias levavam ao centro cerimonial, onde se encontrava o templo Maior e palácio de Montezuma II. Nasceu assim a Cidade do México, sobreposta àquela antiga com pirâmides coloridas no centro da praça (Zócalo), e as ruas que acompanhavam a circularidade imposta pelas águas. A nova capital foi redesenhada entre os anos de 1523 e 1524, com ruas regulares formando blocos compactos de residências com pátios internos em números variáveis de quatro a oito. Em diversas direções as principais ordens religiosas marcavam a presença como o edifício da Pontifícia Universidade da Nova Espanha, na parte posterior da catedral, o seminário de San Ildefonso dos jesuítas, o educandário para meninas, La Enseñanza e o convento dos dominicanos ao lado do Palácio da Inquisição. Os palácios do arcebispo e do vice-rei (Palácio Nacional), na lateral e ao longo da praça (final do século XVII). Arcadas sob os edifícios da praça protegiam os transeuntes do sol intenso. Ao longo do tempo, o antigo palácio de Montezuma II foi esquecido por debaixo daquele que se reconstituiu no século XVIII com a prolongada fachada. Em direção ao bosque de Chapultepec, os franciscanos e mosteiros femininos continuavam ao encontro do aqueduto em arcos romanos, que serviam de estucamento, junto a uma muralha. Nos séculos XVII e XVIII a cidade transformou-se em um verdadeiro espetáculo Barroco, tão caro aqueles tempos onde o fausto da riqueza era expresso em construções com amplas fachadas, portais elaborados e alegorias escultóricas, que enunciavam a nobreza de seus moradores. Festas concorrentes com aquelas de Sevilha, como as procissões religiosas de Corpus Christi ou de padroeiros, eram pretextos para o uso de vestes da última moda europeia, noites iluminadas com fogos de artifício e cânticos cadenciados dos religiosos, quando não touradas, seguidos de comilanças em festas populares que precediam aquelas religiosas.
- 2018
- TIRAPELI, Percival. Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra, São Paulo: Edições SESC, 2018. p. 50 - 51
- Publicadora: Paloma Bazán, Fotografia: Percival, Texto: Percival Tirapeli
- Cidade do México - México
- DF - México
- Séc. XVI - Barroco
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- Século. XVI - Barroco
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