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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381322
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dc.contributor.authorTirapeli, Percival-
dc.date.accessioned2018-11-29T18:02:32Z-
dc.date.available2018-11-29T18:02:32Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationTIRAPELI, Percival. Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra, São Paulo: Edições SESC, 2018. p. 126-130pt_BR
dc.identifier.urihttp://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381322-
dc.description.abstractA Ciudad de los Reyes, Lima, foi fundada e desenhada em 1535 pelo conquistador Francisco Pizarro, como a capital política administrativa do vice-reinado do Peru. A segunda construção, no mesmo local que a primeira, teve início em 1551 e acolheu os corpos de Pizarro e do segundo vice rei Dom Antonio de Mendoza. Em 1584 o arquiteto Francisco Bezerra exerceu a função de mestre maior da terceira obra até 1605. Um ano depois de ter arruinado a antiga catedral e a ele sucedeu Juan Martínez de Arroma quando o templo foi consagrado. O terremoto de 1609 obrigou a modificações nas abóbadas primitivas de Bezerra, modificadas por Arroma, como se encontra atualmente com nervuras góticas e pilares mais baixos, assim consagrada por Dom Gonzalo de Ocampo em 1625. Planos grandiosos foram então realizados, à exceção das quatro torres, apenas duas foram costruídas, o palácio episcopal, o Sagrário, claustro e até o patio de los naranjos para igualar-se a Sevilha. Praticamente tudo foi abaixo no terremoto de 1687. Dez anos mais tarde foi reaberta, então com pilares feitos de madeira, abóbadas mais leves e tudo revestido de alvenaria assim como as nervuras das abóbadas das cinco naves reconstruídas pela terceira vez. Novos tremores afetaram em 1746 e 1940 esta arquitetura que resiste a sequencia de construção, abalos sísmicos e destruição. No século XIX, o altar-mor ou ciprés em forma de tabernáculo foi disposto na abside, emoldurado pelo riquíssimo cadeiral barroco esculpido pelo espanhol Pedro Noguera ainda no século XVII. Sua fachada é portentosa, acima do nível da Plaza Mayor, com a catedral com duas torres guardando os pórticos das entradas laterais mais baixas e a fachada-retábulo central. Outras duas fachadas-retábulos estão nas imediações das igrejas de São Francisco e da Nossa Senhora das Mercês formando uma trilogia artística sem precedentes, testemunhas do fausto da antiga capital do vice-reinado do Peru. Cada qual com sua característica: a dramaticidade dos mercedários, a verticalidade dos franciscanos e a serenidade da catedral metropolitana com uma sequencia artística nas torres em alvenaria e as portadas em pedras claras. Esta obra lítica mostra precioso trabalho de cantaria dentro das gramáricas clássicas: exata distribuição dos nichos entre as coluna inferiores estriadas e as planas acima coroadas pelo frontão curvo. O Sagrario justaposto à torre tem em seu portal palladiano um avantajado tímpano truncado avançando sobre a base da torre e no lado oposto a expandir-se ao palácio episcopal a deixar mostrar por detrás a cúpula com lanternim. O palácio episcopal reconstruído no mesmo local que o anterior, é exemplar único do estilo neocolonial (refeito em 1924, tendo o Palácio Torre Tagle como referencial) e harmoniza um dos mais completos conjuntos de arte sacra latino-americana. Dividido em cinco corpos, é ritmado por dois portais com sacadas nas laterais e um monumental portal ao centro, ladeado por magníficos balcões mouriscos em cedro avermelhado. A cor ocre da alvenaria das torres, o acinzentado das pedras dos portais e das fachadas-retábulos, tudo pulsa conjugando-se à historicidade circundante, expressa na arquitetura do Palácio do Governo (1938, em estilo eclético francês), do edifício à Municipalidade e arcadas que fecham a Plaza Mayor com as tonalidades quentes das madeiras dos balcões. Exemplo ímpar na persistência da preservação estilística da arquitetura eclesiástica.pt_BR
dc.language.isoN/Apt_BR
dc.publisherPublicadora: Flora Batalha, texto: Percival Tirapeli, fotografia: Percival Tirapelipt_BR
dc.subjectLima - Perúpt_BR
dc.subjectCatedralpt_BR
dc.subjectSécs. XVII e XVIII - Barrocopt_BR
dc.subjectSéculos XVII e XVIII - Barrocopt_BR
dc.subjectBarrocopt_BR
dc.subjectAmérica Latinapt_BR
dc.subjectPercival Tirapellipt_BR
dc.subjectPatrimônio colonialpt_BR
dc.subjectPerúpt_BR
dc.subjectArquitetura Eclesiástica.pt_BR
dc.subjectLatino-américa-
dc.subjectPatrimônio Colonial Latino-americano-
dc.titleCatedral de Lima. Perú. Sécs. XVII e XVIIIpt_BR
dc.title.alternativeCapitulo II – Catedrais - Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra-
dc.typetextopt_BR
dc.type.copyrightPersonalizadopt_BR
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