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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381326
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DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorTirapeli, Percival-
dc.date.accessioned2018-11-29T18:20:59Z-
dc.date.available2018-11-29T18:20:59Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationTIRAPELI, Percival. Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra, São Paulo: Edições SESC, 2018. p. 110-113pt_BR
dc.identifier.urihttp://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381326-
dc.description.abstractPuebla de los Angeles é sede episcopal desde 1539, com seu primeiro templo iniciado em 1536 pelos arquitetos Claudio de Araciniega e refeito por Francisco Becerra, natural de Extremoz. Foi consagrado em 1649 e a fachada data de 1664, com uma das quatro torres do projeto inicial terminada em 1678 e outra em 1768. Considerada a mais perfeita das catedrais no Novo Mundo (seguiu o projeto na íntegra enquanto na Cidade do México houve adaptações), com amplo adro fechado (as arcadas projetadas no adro não foram executadas), suas torres esbeltas e esguias podem ser contempladas à distância destacando na parte superior amplas aberturas nas sineiras. Os três corpos da fachada retábulo correspondentes às três naves internas e estão ladeados por grossas paredes das bases das torres. O corpo central ergue-se na mesma altura que as fachadas retábulos nas dusa laterais nas extremidades dos braços e pé da planta em cruz coroada com uma cúpula. Os recuos das paredes no frontispício oferecem leve movimentação, ante a imobilidade das bases das torres que definem as capelas internas mais baixas. A proporção dos corpos que abrigam as portadas clássicas com arcos plenos e colunas duplas nas laterais é perfeita, ao se olhar o corpo que define a nave central. A monotonia a que poderia ser submetida é quebrada pelos relevos nas laterais, com nichos e esculturas no central. Cheios e claros dos relevos contrastam e se harmonizam com os vazios escuros das aberturas. A visão da lateral, desde a ampla praça, é reveladora de seu interior com planta em cruz e portais suntuosos que se elevam até a altura das abóbadas situadas ao centro com a cúpula octogonal ladrilhada. Internamente a beleza é irradiante, com a luminosidade obtida pelas aberturas das janelas inseridas nos arcos plenos sustentados por colunas adosadas às espessas paredes e pilares fasciculados com meias-colunas acinzentadas, com caneluras e capitéis toscanos definidos com filetes dourados. A sustentar todas as cúpulas das naves laterais estão contrafortes que definem das duas naves laterais. A porta e altar del Perdón nos levam para a parte posterior do coro, que segue o modelo sevilhano de espacialidade, obra de Pedro Muñoz. O coro está voltado para o altar mor, ladeado pelos órgãos e púlpitos nas laterais. No presbitério está o ciprés – retábulo-mor - de estilo neoclássico seguindo o modelo de baldaquino segundo o protótipo renascentista do tempieto de Bramante em Roma. Por detrás do ciprés ergue-se o imponente retábulo da Capilla de los Reyes tradicionais modelos existentes nas catedrais de Granada e Málaga, e em Puebla, sem dúvida, uma obra ímpar nas Américas. A unidade da catedral é um de seus maiores méritos, pois tantos séculos depois ela permanece íntegra. O impulso à construção se deve ao bispo Juan de Palafox y Mendoza, que esteve à frente das obras (1640 – 1653): quando lá chegou sequer haviam pilares ou abóbadas. Esse clérigo, que fora fiscal no Conselho das Índias, não só terminou a catedral como construiu um palácio episcopal, fundou um seminário conciliar e outro para meninas pobres além de reparar quarenta igrejas na diocese. Contou com a colaboração do padre artista Pedro García Ferrer e do construtor de cantaria Augustín Fernández, enquanto Jerónimo de la Cruz construía a cúpula do cruzeiro projetada por Ferrer. O retábulo da Capilla de los Reyes segue um modelo do escultor espanhol Martínes Montañés e as pinturas são de Cristóbal de Villalpando (1688-9) a evocarem a Assunção e Coroação de Maria. O ciprés é obra de Manuel Tolsá, que finalizou a catedral da Cidade do México, foi iniciado em 1797 e concluído em 1819 por José de Manzo y Jaramillo (Vázquez, 2008).pt_BR
dc.language.isoN/Apt_BR
dc.publisherPublicadora: Flora Batalha, Texto: Percival Tirapeli, Fotografia: Percival Tirapelipt_BR
dc.subjectCatedraispt_BR
dc.subjectPuebla de Los Angeles - Méxicopt_BR
dc.subjectPercival Tirapelipt_BR
dc.subjectMéxicopt_BR
dc.subjectAmérica Latinapt_BR
dc.subjectNeoclássicopt_BR
dc.subjectSéculos XVI e XVII - Neoclássicopt_BR
dc.subjectSécs. XVI e XVII - Neoclássico-
dc.subjectPatrimônio Colonial Latino-americano-
dc.titleCatedral de Puebla de los Angeles. México. Sécs. XVI e XVIIpt_BR
dc.title.alternativeCapitulo II – Catedrais - Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra-
dc.typetextopt_BR
dc.type.copyrightPersonalizadopt_BR
Appears in Collections:Patrimônio Cultural

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