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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381340
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dc.contributor.authorTirapeli, Percival-
dc.date.accessioned2018-11-30T18:43:06Z-
dc.date.available2018-11-30T18:43:06Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationTIRAPELI, Percival. Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra, São Paulo: Edições SESC, 2018. p. 254 – 256pt_BR
dc.identifier.urihttp://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381340-
dc.description.abstractA antiga capital do Reino de Granada, Santa Fé de Bogotá (1538) obteve a permissão para instalar o quarto monastério em 1629, antecedidos por aqueles de Tunja (1573), de Pamplona (1584) e o de Cartagena (1617). A madre fundadora foi Damiana de San Francisco que recorreu ao mestre Matías de Santiago para a construção do convento e igreja terminada em 1674. E esta construção é que permanece mais íntegra tendo sido as outras transformadas em apenas igrejas e no caso de Cartagena, um hotel. A igreja, como toda a antiga construção do monastério, é severa como as regras tridentinas para o isolamento das mulheres consagradas: tem que ser construído dentro dos muros da cidade, longe de convento masculino, muros altos para garantir que não sejam vistas. Um imenso muro em pedras irregulares – mamposteria - cria uma verdadeira fortaleza para o convento, disposto na parte posterior da igreja. No canto das ruas, um torreão truncado sobre sobressai do telhado do coro alto que tem duas grandes janelas para iluminá-lo e a mesma solução ocorre na parte inferior. O telhado da capela mor, mais alto determina a parte interna onde está o retábulo mor. As portas duplas assim estão distribuídas: a porte central que leva para o meio da nave única tem um severo portal com arco e triangulo frontão truncado e acima um nicho com a imagem de Santa Clara que segue a mesma estética sem ornamentos e linhas quase planas e ambos arrematados por coruchéus. Um avanço do telhado protege o portal. A abóbada cintilante tem apliques fitomórficos dourados sobre tonalidades azuladas a criar uma atmosfera de firmamento estrelado. As luzes que entram pelas lunetas laterais ressaltam os relevos reluzentes e criam zonas claras e escuras alternadamente nos diversos níveis das abóbadas da nave, a principal, a da capela mor e do coro alto, menor. O arco triunfal em arco de meio ponto tem pilastras planas afrescadas. A abóbada é intensamente iluminada por quatro grandes janelas com lunetas que destacam a mesma ornamentação porém menos azulada nos intervalos dos apliques. O retábulo mor é grandioso aplicado em toda espacialidade da parede e tem cinco tramos, três corpos sendo o superior de três tramos e dois relicários a guisa de voluta e um coroamento apertado. Difere dos altares laterais pela ausência de pinturas pois as mesmas cobrem as duas paredes laterais. As doze esculturas e de ricos estofamentos contrastam com o Crucificado no alto e o sacrário barroco, de feitura posterior que serve de suporte para a imagem da patrona Santa Clara. Nas paredes laterais, uma verdadeira pinacoteca, uma centena de pinturas a cavalete, se distribui entre retábulos. Alguns mais antigos, com colunas maneiristas espiraladas e outros barrocos com colunas com os terços inferiores escamados ou estriados. As pinturas, com molduras trabalhadas com apliques e relevos em madeiras dourada, têm as efígies dos santos invocados como Santa Margarida Maria de Alacoque, Missa de São Gregório, São Martim de Tours, obra de Gaspar de Figueroa e São Francisco Solano (Vallejo, 1995).pt_BR
dc.language.isoN/Apt_BR
dc.publisherPublicadora: Paloma Bazán, Fotografia: Percival Tirapeli, Texto: Percival Tirapelipt_BR
dc.subjectMosteiro de Santa Clarapt_BR
dc.subjectBogotá - Colômbiapt_BR
dc.subjectColômbiapt_BR
dc.subjectSéc. XVII - Barrocopt_BR
dc.subjectSéculo. XVII - Barrocopt_BR
dc.subjectBarrocopt_BR
dc.subjectMonastérios femeninospt_BR
dc.subjectLatino-americapt_BR
dc.subjectAmérica Latinapt_BR
dc.subjectPatrimônio Colonial Latino-americanopt_BR
dc.subjectPercival Tirapelipt_BR
dc.titleMosteiro de Santa Clara, Bogotá. Colômbia. Séc. XVIIpt_BR
dc.title.alternativeCapitulo II - Mosteiros Femeninos - Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacrapt_BR
dc.typetextopt_BR
dc.type.copyrightPersonalizadopt_BR
Appears in Collections:Patrimônio Cultural

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