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Please use this identifier to cite or link to this item: http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381350
Title: 
Diamantina. Urbanismo. Brasil. Séc. XVIII
Other Titles: 
Capitulo I - Cidades de Mineração - Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra
Author(s): 
Tirapeli, Percival
Description: 
Diamantina ergue-se como monumento mundial, único remanescente nas Américas dessa atividade de mineração iniciada em 1713.As igrejas se destacam por estar postas em pequenos patamares.
Abstract: 
As águas caudalosas dos rios São Francisco, Doce e Jequitinhonha, onde Fernão Dias Paes Leme, em 1678, buscou prata e esmeraldas, abalizam os imensos desertos formados de quartzito e filito, de vegetação rala de gramíneas. Neste cenário rude, vivo, onde a vida é áspera, Diamantina ergue-se como monumento mundial, único remanescente nas Américas dessa atividade de mineração iniciada em 1713. O traçado urbano de Diamantina desenvolveu-se em terreno de acentuado declive, a cidade é resultante da compactação de três arraiais, um no vale do Tijuco, na saída para Minas Novas, outro o Arraial de Baixo, que saía para a Vila do Príncipe, e ainda o arraial de Cima, vereda para o sertão baiano, a oeste. Na grande área central, denominada Largo da Cavalhada Velha, foi construído o Mercado Municipal, em imensa praça quase quadrangular, local de reunião dos tropeiros e feira regional. Na parte superior do arraial, estavam os currais de gado que abasteciam o sul, vindos da Região Nordeste. Essa atividade foi vital para Diamantina após a escassez dos diamantes no século XIX. Ainda hoje ali se vê a antiga estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, extinta em 1973. Dentro dessa trama urbana, um rico acervo arquitetônico se acomoda uniformemente, dando o aspecto de uma escola regional singular, com ruas bem largas, muito limpas (...) quase todas em rampas (Saint-Hilaire, 1974, p.28). As igrejas se destacam por estar postas em pequenos patamares. Ao contrário das cidades do ciclo do ouro, que criaram grandes cenários barrocos para seus templos, em Diamantina elas se acomodam no arruamento, chegando mesmo a se confundir com a construção civil. Assim, sobressai essa conformação urbana no quadro urbanístico setecentista mineiro, fugindo da configuração de cidades alongadas pelos caminhos. Em Diamantina, tem-se um traçado quase reticulado que se aproxima ao de Mariana, e lembra o modelo de urbanização adotado na América Espanhola.
Issue Date: 
2018
Citation: 
TIRAPELI, Percival. Patrimônio Colonial Latino-americano: urbanismo, arquitetura, arte sacra, São Paulo: Edições SESC, 2018.p. 91
Publisher: 
Publicadora: Jaqueline Vasconcelos, Texto: Percival Tirapeli, Fotografia: Percival Tirapeli
Keywords: 
  • Diamantina - Brasil
  • Urbanismo
  • Séc. XVIII - Barroco
  • Século XVIII - Barroco
  • Brasil
  • Minas Gerais - Brasil
  • Mineração
  • Urbanismo
  • Percival Tirapeli
  • Estrada de Ferro Central do Brasil
  • Estrada de Ferro
  • Patrimônio Colonial Latino-americano
  • América Latina
  • Latino-america
  • Cidades de Mineração
URI: 
http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/381350
Licence Type: 
Personalizado
Licence Expiration: 
2018
Type: 
texto
Appears in Collections:Patrimônio Cultural

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Diamantina - MG (6).JPGDiamantina - MG3.39 MBJPEGView/Open
 

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